Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título O AUTOCUIDADO COM A FÍSTULA ARTERIOVENOSA DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE
Autores
JANICE GOMES DA PAZ (Relator)
JULLIANA FERREIRA DO NASCIMENTO
CHARLLENY THAYSE DE SOUSA SANTOS
FELIPE TAVARES DUALIBE
LAIANA MAGALHÃES MACEDO
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O autocuidado (AC) desempenhado pelo portador de fístula arteriovenosa (FAV) é fundamental na manutenção do acesso para hemodiálise, pois previne complicações no local da anastomose e possibilita um fluxo ideal para a realização do tratamento hemodialítico. O desequilíbrio hidroeletrolítico e metabólico no organismo humano decorrente da perda progressiva da função renal origina a patologia denominada Insuficiência Renal Crônica (IRC) sendo a hemodiálise o tratamento predominantemente utilizado para a retirada de resíduos e toxinas do organismo. OBJETIVO: Refletir a respeito do autocuidado com a fístula arteriovenosa pelos pacientes em hemodiálise. METODOLOGIA: Estudo tipo reflexivo realizado por meio de leitura de pesquisas disponibilizadas nas bases de dados SciELO e LILACS utilizando-se o descritor “autocuidado” e “fístula arteriovenosa” As fases de leitura, síntese e reflexão foram realizadas no período de março a maio de 2012.RESULTADOS: Observou-se que as maiorias dos pacientes em tratamento hemodialítico desempenhavam algum tipo de cuidado com a sua FAV, porém a maioria deles desconhecem o objetivo e função da mesma. O déficit do autocuidado com a FAV acaba por sua vez acarretando complicações como: perda do acesso e a necessidade de um novo procedimento cirúrgico. O indivíduo com doença renal crônica deve ser orientado sobre a sua enfermidade, o tratamento, os benefícios e os riscos relacionados à sua terapêutica, sobre a confecção de um acesso vascular e também sobre as limitações e mudanças de hábitos de vida. Esse primeiro momento é fundamental para reduzir o estresse inicial, viabilizar o autocuidado, reduzir as intercorrências e aumentar a adesão ao tratamento hemodialítico. CONCLUSÃO: Diante disto, torna- se fundamental o papel da enfermagem junto ao portador renal crônico em uso de terapia substitutiva que utiliza este tipo de acesso. O enfermeiro deve planejar intervenções educacionais a fim de capacitar o paciente a cuidar de sua fístula, tornando-o apto a compreender seu funcionamento e a importância da adoção a alguns cuidados. Logo, torna-se indispensável orientar, estimular e comprometer o renal crônico com o autocuidado do seu acesso vascular permanente.