Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título OXIGENOTERAPIA DE RECÉM-NASCIDOS EM ALTA COMPLEXIDADE PEDIÁTRICA: UM ESTUDO DOCUMENTAL
Autores
VIVIANNE SANTANA GALVÃO PINHEIRO (Relator)
ALDIÂNIA CARLOS BALBINO
DANUSA DE ARAÚJO FELINTO
FERNANDA ROCHELY DO NASCIMENTO MOTA
ANTONIO GUANACUY ALMEIDA MOURA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Alguns recém-nascidos (RN) têm dificuldade de iniciar o processo de respiração ou desenvolvem complicações após o mesmo ser estabelecido. Desta forma, para assegurar a sobrevivência dos bebês acometidos, há necessidade de que alguma modalidade de oxigenoterapia seja estabelecida. Estas podem ser executadas em unidades de cuidados intensivos, como a unidade de Alta Complexidade pediátrica (ACP) requerendo profissionais qualificados.OBJETIVO: Investigar o registro de cuidados quanto a oxigenoterapia de recém-nascidos críticos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado na ACP de um hospital escola da região norte do Ceará. Participaram do estudo RN a termos e pré-termos, admitidos na ACP no período de janeiro/2008 a dezembro/2009, com solicitação de transferência para Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, que utilizaram oxihood, CPAP ou ventilação mecânica (VM). Excluiu-se do estudo RN com dados de identificação incompletos. A população foi composta por 154 prontuários e a amostra por 120 prontuários de RN. A coleta foi realizada através de formulário, sendo investigados os registros de profissionais atuantes na ACP. Avaliaram-se as seguintes variáveis: idade gestacional, sexo, via de parto, modalidade de oxigenoterapia, realização de aspiração de vias aéreas superiores (VAS) e de tubo orotraqueal, umidificação de vias aéreas, gasometria arterial.Estudo aprovado pelo Comitê de Ética com protocolo de nº 198/10. RESULTADOS: Ao analisar as variáveis investigadas quanto à idade gestacional, 51,59% eram a termos, 30,95% pré-termos e 17,46% sem registro; quanto ao sexo, 54,77% eram do sexo masculino; 41,27% do feminino e 3,96% sem registro. A maioria (80%) nasceu de parto vaginal e 20% por cesareanas. Quanto a utilização de dispositivos para oxigenoterapia, 50% dos RN utilizaram oxihood, 57,5% CPAP e 64,16% VM. Foi realizada aspiração de VAS em 67,5% da amostra, e umidificação de vias aéreas em 61,5%. A aspiração de tubo orotraqueal foi executada em 72,22% dos RN que foram entubados. A gasometria arterial foi realizada em 13,33% dos RN; 97,5% utilizaram oximetria de pulso para verificar saturação de oxigênio. CONCLUSÃO: |Percebeu-se que os RN admitidos em ACP necessitaram em sua maioria de VM e que algumas práticas de monitoramento da eficácia da oxigenotrerapia necessitam ser mais efetivas, podendo ser evidenciadas através de registros mais precisos a cerca da assistência prestada.