Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM UM HOSPITAL MUNICIPAL
Autores
PAULA TAIANNE PINHEIRO (Relator)
NÍVEA FERNANDES FURTADO
BRENO MELO DE SOUSA
HÉRICA CRISTINA ALVES DE VASCONCELOS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Os distúrbios musculoesqueléticos são comprometimentos frequentes nos profissionais de enfermagem devido a grandes jornadas de trabalho que acabam interferindo na qualidade de vida desses profissionais. Objetivou-se conhecer o perfil sociodemográfico de uma equipe de enfermagem com distúrbios musculoesqueléticos em um hospital municipal de Quixadá-Ce. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 63 profissionais da equipe de enfermagem do referido hospital, durante os meses de agosto e setembro de 2011. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista, com auxílio de um formulário semiestruturado. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão, sob número de protocolo 20110096. Dos 63 profissionais entrevistados 13(20,6%) eram enfermeiros, 49(77,8%) técnicos de enfermagem e um(1,6%) auxiliar de enfermagem, com idade entre 21 e 61anos e média de 38,5 anos. Quanto ao sexo predominou o feminino (87,3%). Em relação à naturalidade, a maioria era de Quixadá (79,4%). O grau de escolaridade mais prevalente foi o ensino médio (71,4%), seguido do ensino superior (28,6%). Em relação à situação conjugal, 26(41,3%) eram solteiros, 22(34,9%) casados, seis(9,5%) viúvos, seis(9,5%) separados/divorciados e três(4,8%) viviam em união consensual. A maioria revelou não ser tabagista (84,1%). Os dados de peso e altura, informações autorreferidas, contribuíram para quantificar o índice de massa corporal, sendo a maioria classificada como fora dos limites de normalidade, havendo 25(39,7%) com sobrepeso, 12(19,0%) com obesidade I e um(1,6%) com obesidade II. Os casos de distúrbios musculoesqueléticos na população estudada podem estar associados às características sociodemográficas, em especial ao excesso de peso identificado nos participantes. No entanto, fazem-se necessários novos estudos para comprovar tal associação.