Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA CORRETA E EFETIVA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR NA ATENÇÃO BÁSICA: RELADO DE EXPERIÊNCIA
Autores
KARINA SANTANA E SILVA PAGANUCCI (Relator)
JAMILE AMORIM PAZ
LAÍSE JESUS DOS SANTOS
CARLA DE ASSIS ABREU CEO
GRAZIELA SANTOS DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
Segundo o Manual de Planejamento Familiar do Ministério da Saúde (MS) é estabelecido por lei que as instâncias gestoras do Sistema único de Saúde (SUS), em todos os seus níveis estão obrigadas a garantir a mulher, ao homem ou ao casal, em toda sua rede de serviços, assistência à concepção e contracepção como parte das demais ações que compõem a assistência integral à saúde e no que concerne a anticoncepção. Por Planejamento Familiar entende-se como o conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde da mulher e da criança, permitindo às mulheres e aos homens escolherem quando e quantos filhos querem ter e o espaçamento entre o nascimento destes, o tipo de educação, qualidade de vida, condições sociais, culturais e seus níveis, conforme seus princípios de necessidade. Existem recomendações da Organização das Nações Unidas no sentido do acesso universal aos serviços de Planejamento Familiar, e de esse serviço ser parte dos Serviços de Saúde Publica. Assim, este estudo tem como objetivo relatar a vivência das alunas de graduação em enfermagem da Faculdade UNIME, Lauro de Freitas, Bahia. Trata-se de um relato de experiência realizado a partir das atividades semanais de estágio desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde localizada na cidade de Salvador, Bahia. Relato de experiência: O estágio tem a função de enriquecer o aprendizado, assim como demonstrar na prática a matéria vista em teoria e principalmente aprimorar e solidificar conhecimentos. Foi observado na prática que a falta de uma coleta completa de dados acerca do histórico de saúde da paciente, leva a uma escolha incorreta do método contraceptivo, o que acarreta um futuro abandono do tratamento, por inadequação do método com as comorbidades da paciente em questão, tais pacientes também não participam na escolha do contraceptivo, o que dificulta ainda mais a aderência ao método escolhido, segundo essas mulheres, os efeitos adversos causados pelos contraceptivos as levam a abandonar o tratamento indicado pelo profissional de saúde. Concluimos que a escolha da metodologia mais adequada deverá ser feita pela paciente, após entender os prós e contras de cada um dos métodos, bem como adequá-los às comorbidades pré-existentes. O profissional enfermeiro deve orientar e auxiliar mulheres, homens e casais durante o processo de seleção do contraceptivo, para que assim haja maior aderência ao contraceptivo escolhido.