Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DOR MUSCULOESQUELÉTICA NA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL MUNICIPAL EM QUIXADÁ-CEARÁ
Autores
NÍVEA FERNANDES FURTADO (Relator)
PAULA TAIANNE PINHEIRO
BRENO MELO DE SOUSA
HÉRICA CRISTINA ALVES DE VASCONCELOS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Os distúrbios musculoesqueléticos são comprometimentos em músculos, tendões e articulações devido a esforços repetitivos, frequentes nos profissionais de enfermagem devido a grandes jornadas de trabalho, ocasionando dores que acabam interferindo na qualidade de vida. Objetivou-se estimar a frequência de dor musculoesquelética por região anatômica e sua interferência na vida diária em trabalhadores da equipe de enfermagem de um hospital localizado na cidade de Quixadá-Ce. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com os profissionais da equipe de enfermagem do referido hospital, durante os meses de agosto e setembro de 2011. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista utilizando-se um formulário semiestruturado. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão, sob número de protocolo 20110096. Dos 63 profissionais entrevistados 13(20,6%) eram enfermeiros, 49(77,8%) técnicos de enfermagem e um (1,6%) auxiliar de enfermagem. De acordo com as regiões anatômicas mais afetadas nos últimos 12 meses estavam os tornozelos (65,1%), o pescoço (46%), os ombros (42,9%), os punhos (42,9), o quadril (34,9), os joelhos (33,3%), a coluna lombar/torácica (27%) e os cotovelos (12,7%). Segundo os relatos dos profissionais, as dores que interferiam nas atividades diárias afetavam principalmente os tornozelos (11,1%), seguido do pescoço (9,5%) e dos joelhos (7,9%). Nos últimos sete dias as regiões anatômicas mais afetadas foram os tornozelos (34,9), os punhos (23,8%), o pescoço (19%), os joelhos (15,9%), os ombros (14%), o quadril (11,1%), a coluna lombar/torácica (7,9%) e os cotovelos (4,8%). Conforme os resultados, a ocorrência de dor musculoesquelética na equipe de enfermagem do referido hospital foi significativa, embora a interferência nas atividades de vida diária não tenha mostrado índices mais elevados. Dessa forma, é necessária a adoção de medidas que venham a diminuir as queixas dos profissionais da equipe de enfermagem da unidade.