Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AS MUDANÇAS OCORRIDAS NA VIDA DE MÃES COM DIAGNÓSTICO DE AUTISMO EM SEUS FILHOS
Autores
ERIKA DINIZ JALES (Relator)
EVA EMANUELA LOPES CAVALCANTE FEITOSA
AVERLÂNDIO WALLYSSON SOARES DA COSTA
LÚCIA DE FÁTIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA
ALINE FERREIRA SILVA DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Durante a vida a mulher idealiza seu filho dotado de perfeição física e psicológica. Se quando estas crescem e procriam seu filho nasce “normal” e tem um crescimento e desenvolvimento esperado, atendendo aos cuidados que lhe são oferecidos, produz nos pais a sensação de que estão fazendo a coisa certa. No entanto, caso esse filho nasça doente, haverá um impacto na família pela interrupção do sonho com a chegada de uma criança especial. O vazio que ia ser preenchido pelo filho tão idealizado, agora será substituído pelo filho real, dotado de mais necessidades, renovando os traumas e medos gerados durante a gravidez. No caso da criança autista, em que o diagnóstico da doença não é dado logo após o nascimento, mas sim com uma certa idade, já que é obtido a partir de como essa criança interage com o mundo, para alguns pais pode ser ainda mais complicado a aceitação desse infante, pois acreditam que tiveram o filho idealizado e quando surgem os primeiros sinais da síndrome tendem a utilizar de mecanismos de defesa por mais tempo do que aqueles pais que tiveram a doença de seu filho diagnosticado ao nascer. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar as mudanças ocorridas na vida de mães após o diagnóstico da Síndrome do Autismo seus filhos. Para sua construção utilizou-se a base de dados “Scielo”, a Biblioteca Virtual de Saúde – BVS na localização de artigos e livros referentes à temática. Constata-se que a família toda sofre um prejuízo emocional com a convivência com um parente autista, principalmente a mãe que espera mais carinho do filho e é quem está mais próxima dele devido às relações mãe-filho iniciadas desde a gravidez. Já o pai, normalmente, procura compensar sua “ausência” no cuidado do filho trabalhando ou acredita que a responsabilidade do infante é da mãe. Sobrecarregadas essas mulheres acabam por deixarem de lado os seus sonhos e desejos pessoais. Ademais, geralmente, elas têm dificuldade de prosseguir em sua carreira profissional, por causa da falta de tempo, e essa sobrecarga de tarefas e a sobrecarga emocional pode favorecer ao aparecimento do estresse e tensão emocional. Diante disto, torna-se necessário o apoio psicológico e familiar para o enfrentamento de tal situação.