Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ATENÇÃO NO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO: SÍNDROMES HIPERTENSIVAS ESPECÍFICAS DA GESTAÇÃO-SHEG
Autores
WANESSA TOSCANO CAVALCANTE (Relator)
ALYNE FERNANDES BEZERRA
IJALY PATRÍCIA PINHEIRO CABRAL
RENATA ANTONIA AGUIAR RIBEIRO
THAÍS LOURENNA DA SILVA FERREIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é uma das complicações mais comuns e de maior morbimortalidade materna e perinatal ocupando o primeiro lugar dentre as afecções próprias do ciclo gravídico-puerperal. A DHEG, também denominada pré-eclâmpsia, é caracterizada pela tríade: edema, proteinúria e hipertensão arterial. É uma síndrome que acontece no final do 2º trimestre da gestação e persiste durante todo o período gestacional. Em gestantes, a Hipertensão Arterial é definida por uma pressão arterial igual ou maior a 140/90mmHg ou de um incremento de pelo menos 30 mmHg na pressão arterial sistólica ou de no mínimo 15 mmHg na pressão arterial diastólica. Como o quadro clínico apresenta gravidade de intensidade variável à assistência de enfermagem é de extrema importância principalmente diante a assistência pré-natal de qualidade. OBJETIVO: Identificar a assistência de enfermagem diante as síndromes hipertensivas específicas da gestação. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliografia pautada na literatura pertinente ao tema em destaque. O levantamento do material bibliográfico sobre a temática ocorreu no período de abril a maio de 2012. Utilizamos como fonte de pesquisa a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com as seguintes bases de dados Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). RESULTADOS: Na consulta de pré-natal o enfermeiro deve questionar sobre o tempo de gravidez, se a hipertensão é crônica, se na gestação anterior apresentou algum outro sintoma sugestivo para hipertensão, questioná-la se há presença de espasmo muscular, cefaléia, dor epigástrica ou distúrbios visuais, e analisar os fatores predisponentes. Ao realizar o exame físico, deve avaliar a presença de edema nos membros e face, pressão arterial alta e investigar proteinúria. CONCLUSÃO: Considera-se essencial uma assistência pré-natal de qualidade, em que as gestantes de risco sejam identificadas desde anamnese até o exame clínico, onde havendo necessidade devem-se realizar intervenções para minimizar as complicações das SHEG para mãe e feto. É importante a atuação do enfermeiro no rastreamento das gestantes com SHG, na realização de atividades de educação em saúde para que as mesmas reconheçam a importância da prática de atividade física e a importância de uma alimentação saudável, a fim de que possam prevenir e/ou reduzir o ganho corporal.