Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título FLEBITE: INCIDÊNCIA E CAUSAS SEGUNDO A LITERATURA NACIONAL
Autores
PHAMELA VIEIRA CERQUEIRA (Relator)
GRAZIELLE ROBERTA FREITAS DA SILVA
MAIARA CARVALHO NOGUEIRA
RAIANA SOARES DE SOUSA SILVA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As complicações associadas à terapia intravenosa geram maior carga de trabalho, ônus ao indivíduo, família, sistema de saúde e, principalmente, ser causa adicional de dor e sofrimento para o paciente, como é o caso da flebite. Ausência de flebite pode representar indicador de qualidade, tornando o tema relevante. OBJETIVOS: Investigar incidência e causas da flebite enquanto indicador de qualidade de enfermagem. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica na Scielo e BVS, em artigos na íntegra, em português, publicados entre Maio/2005-Setembro/2011. RESULTADOS: Segundo Infusion Nurses Society (INS) os níveis aceitáveis de incidência de flebite em qualquer população deve corresponder a <5%. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) preconiza, para adultos, a troca de Cateteres Intravenosos Periféricos (CIP) entre 72h- 96h, dependendo da rede venosa. Segundo Associação Paulista de Estudos e Controle de IH, para recém-nascidos e crianças, não existe recomendação, devido à falta de evidências que relacione as complicações com a permanência. Assim, o dispositivo deve ser mantido até o final do tratamento ou enquanto clinicamente indicado. Ao se avaliar a incidência em adultos os estudos divergem. As taxas são de 25.8%, numa amostra de 155 CIPs em estudo realizado com cateter de poliuretano e curativo com fita hipoalérgica(micropore®). Outro valor encontrado foi 10,5%, numa amostra de 152 CIPs, com cateter de teflon® e poliuretano, e curativo com esparadrapo. Em ambos, a causa do aparecimento da flebite ocorreu pela manipulação do cateter. O fato de em alguns casos ter ocorrido a evolução para o grau 4 (dor,eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável >2,5cm e pus) evidenciou-se pela não detecção precoce, pois o local da inserção esta coberto por curativo. A flebite é a complicação mais frequente em recém-nascidos. Estudo realizado de acordo com três tipos de curativos demonstrou 4,7% de casos, a maioria ocorreu naqueles com fita adesiva não estéril para fixação. Em estudo com 150 cateteres em neonatos, todos utilizaram fita adesiva não estéril para fixação, com 16,7% de flebite. Outro estudo sobre PICC em UTIneo, teve-se incidência de 4,2%, evidenciado possivelmente pela não suturação à pele, que confere certa mobilidade ao cateter. CONCLUSÃO: Apesar da baixa incidência da flebite nos estudos, tal evento necessita de observação pela enfermagem aos aspectos relacionados às causas, para se minimizar os riscos.