Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PARTICIPAÇÃO DO ADOLESCENTE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Autores
SILVIA HELENA PEREIRA GOMES (Relator)
ANA PAULA VIEIRA BRINGEL
NAFTALE ALVES DOS SANTOS
MARINA PESSOA DE FARIAS RODRIGUES
MARIA DE FÁTIMA ANTERO SOUSA MACHADO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Estratégia Saúde da Família (ESF) representa uma mudança do modelo de atenção à saúde, favorecendo a promoção da saúde da população, baseado nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, pode-se considerar a ESF como um espaço importante para a promoção da saúde do público adolescente. O investimento em ações voltadas à saúde e participação dos adolescentes nos serviços de saúde na atenção básica deve ser realizado, contribuindo para melhoria da qualidade de vida e conseqüentemente modificando o perfil de saúde da população. Objetivo: Conhecer as formas de participação dos adolescentes na Estratégia Saúde da Família. Metodologia: A pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório realizada no período de janeiro a março de 2012. Para a confecção foram utilizados textos existentes em periódicos indexados nos bancos de dados LILACS, e ADOLEC, no período de 2000 a 2011. Optou-se pelo acesso aos textos completos e os idiomas português e inglês. Foram consultados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), identificando os seguintes: Adolescente, Saúde da Família e Promoção da Saúde. Depois, acessamos os bancos de dados, em abril de 2012 obtendo 37 publicações. Destes, 07 trabalhos, sendo 06 do LILACS e 01 do ADOLEC, se enquadraram nos critérios mencionados. Resultado: A adolescência é uma fase da vida marcada por inseguranças e conflitos internos e externos, onde os adolescentes têm de responder a diversas situações, tais como: gravidez de risco ou não planejada, possibilidade de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis, uso de drogas lícitas ou ilícitas, risco de morte devido à violência, entre outras situações. Nessa conjuntura, aparece como ponto-chave a questão da vulnerabilidade na adolescência, que não está vinculada apenas aos aspectos individuais, mas também aos coletivos, que se caracterizam como uma maior suscetibilidade dos adolescentes ao adoecimento ou à respostas ineficazes aos estímulos do ambiente. Os adolescentes ainda mantém sua participação nos serviços da atenção básica muito restrita às práticas médico-assistenciais com ênfase na doença e no seu tratamento/controle. Conclusão: Torna-se relevante considerar que os adolescentes na ESF ainda se encontram como sujeitos passivos de cuidados, difíceis de conquistar e conduzir, e ainda, dependentes da reorganização das práticas assistenciais.