Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO RESIDENTE NA IMPLANTAÇÃO SERVIÇO DE TRANSPLANTE DE PÂNCREAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Autores
ROSIANE ARAÚJO PEREIRA (Relator)
TICIANNY MUNIK SILVA SANTOS
JANAINA DE VASCONCELOS MEDEIROS
SELDA MARIA AGUIAR CARVALHO
JOSELANY ÁFIO CAETANO
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
O Transplante de Pâncreas (TP) tem diversas modalidades e a mais comum é o transplante de rim-pâncreas simultâneo (TRPS) e corresponde de 65% a 80%. É o método terapêutico mais eficaz capaz de estabelecer estado euglicêmico permanente independente de insulina–exógena, normalizando a hemoglobina glicada e as alterações dislipidêmicas, está indicado para pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 1 com insuficiência renal crônica terminal. Tem como principais objetivos melhorar a qualidade de vida e estabilizar ou reverter as complicações secundárias do DM tipo 1. A abordagem multiprofissional é realizada na avaliação de candidatos ao TRPS e é um desafio constante devido à presença de complicações crônicas do DM. O objetivo deste trabalho é relatar a atuação e contribuições do Enfermeiro Residente Multiprofissional (RESMULT) em Atenção Hospitalar à Saúde da área de concentração em Transplante na implantação do Serviço de Transplante de Pâncreas em um hospital universitário. A equipe de TP foi credenciada pela Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos Estadual em dezembro de 2010 e a modalidade escolhida foi o TRPS. A RESMULT foi instituída em fevereiro de 2010, a área de concentração em transplante é constituída por enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e farmacêutico e esta é uma nova estratégia de formação e qualificação de recursos humanos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O enfermeiro residente atua nos setores hospitalares de assistência ao transplante, como ambulatórios, enfermaria, centro cirúrgico, unidade de tratamento intensivo (UTI) cirúrgica, dentre outros. Na implantação do serviço TP, o mesmo, participou de capacitações, contribuindo com a equipe multiprofissional, foi responsável pela construção do instrumento de coleta de dados do doador e implementação do instrumento do trans-operatório, os quais foram instituídos no protocolo do TP. Participou da primeira captação de órgãos de doador falecido para TP e do trans-operatório do receptor, acompanhou e prestou assistência de enfermagem na UTI e enfermaria. Conclui-se que o enfermeiro residente participou ativamente do processo de implantação do Serviço de TP, contribuindo, significativamente, com o protocolo do serviço do hospital universitário e atuando desde captação ao acompanhamento ambulatorial.