Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DA MÃE E DA CRIANÇA
Autores
LAISE DA SILVA SOARES GURGEL (Relator)
IANA CASSIA VIDAL CALDAS
SHARLENE RODRIGUES ALBUQUERQUE
VANESSA BRAGA DE SOUSA
SHERIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras formas de alimentar a criança pequena, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante aquém do recomendado. O profissional de saúde, particularmente o enfermeiro, tem um papel fundamental na mudança desse quadro por ser considerado genuíno educador em saúde. Assim, objetivou-se verificar os benefícios do aleitamento materno para a criança e para a mãe e identificar as dificuldades para a prática do aleitamento materno, conforme a produção científica brasileira. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com a utilização dos descritores aleitamento materno e enfermagem na base dados SCIELO. A busca dos artigos aconteceu nos meses de janeiro a abril de 2012, sendo selecionados 15 que atenderam aos critérios de inclusão: estar disponível na íntegra eletronicamente, estar publicado no idioma português e ter sido publicado no período de 2000 a 2012. A análise dos dados ocorreu por meio de reflexões de acordo com a literatura atual e relevante sobre o tema. Em relação aos resultados, encontrou-se como benefícios do aleitamento materno para a mãe: redução na incidência do câncer de mama; baixo custo, não comprometendo a renda familiar; impedimento de nova gravidez por retardar o retorno da ovulação e aumento do vínculo entre mãe e o bebê. A amamentação natural oferece benefícios duradouros para a criança, dentre os quais: auxílio no desenvolvimento da musculatura da criança; redução da mortalidade neonatal; imunidade ao bebê, evitando infecções; proteção contra anemias por conter ferro. Referente aos fatores que interferem negativamente na amamentação, tem-se: falta de conhecimento da mãe sobre aleitamento materno, deficiência orgânica da mãe, estrutura familiar comprometida, baixo nível de escolaridade e socioeconômico da mãe, jornada de trabalho crescente das mulheres, problemas no parto, carência de apoio por parte da equipe de saúde para a mulher no pré-natal e puerpério. Desse modo, o enfermeiro deve buscar estratégias facilitadoras e educativas para a promoção do aleitamento materno. Além de confirmar os benefícios para a mãe e para o bebê, foi possível também ratificar a importância do conhecimento materno e do suporte oferecido pelo enfermeiro às mulheres, para a prática correta de amamentação. Contudo, ainda permanece o desafio de intensificar a prática do aleitamento materno entre as mulheres.