Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PERCEPÇÃO E MANEJO DA DOR EM RECÉM-NASCIDOS
Autores
EMANUELE NASCIMENTO SILVA (Relator)
MICHELE PONTES MOREIRA
ANA VLADIA GOMES CHAVES
LILIANE ADRIANO PEREIRA
EDNA MARIA CAMELO CHAVES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A dor no recém-nascido (RN), tem se tornado uma preocupação da equipe multiprofissional. A avaliação da dor deve ser considerada como o quinto sinal vital, por isso requer uma equipe bem treinada no conhecimento da fisiologia, e do processo de avaliação e manejo da dor. OBJETIVOS: Identificar nas publicações o conhecimento do enfermeiro na identificação e manejo da dor em neonatos. Identificar quais estratégias utilizadas pelo enfermeiro no na prevenção da dor nos recém-nascidos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico acerca da dor no recém-nascido. Os artigos pesquisados foram obtidos da base de dados da Scielo e dos periódicos disponíveis na biblioteca da FAMETRO publicados no período de 2003 a 2011. Os dados coletados entre Abril e Maio de 2012. Foram selecionados 15 artigos. Descritores; Recém-nascido; Manejo da dor; Enfermagem. Os dados foram organizados em categorias. RESULTADOS: De acordo com os resultados dos artigos selecionados, foram atribuídas três categorias. Primeira categoria: Avaliação da dor no recém-nascido. A maioria dos profissionais consegue reconhecer a dor através de alterações comportamentais e fisiológicas, dentre as manifestações mais comuns estão: a expressão facial, o choro, movimentação corporal e o estado de sono-vigília diante de estímulos dolorosos. Segunda categoria: Medidas de prevenção da dor. As medidas mais adotadas pelos enfermeiros são: diminuição de estímulos ambientais, como luzes e níveis de barulho, utilização de medidas não farmacológicas, por exemplo, sucção não nutritiva, o uso de glicose, posicionamento adequado do bebê e o método canguru. Terceira categoria: Instrumentos para avaliação da dor. A escala mais utilizada foi a NIPS que pontua manifestações do neonato (expressão facial, choro, respiração, braços, pernas e estado de consciência), sendo atribuído valor 0 (zero) para ausência de dor e 7 (sete) para dor severa. CONCLUSÃO: Enfermeiros estão mais atentos à dor produzida pelos procedimentos durante o internamento, relacionando a competência técnica com cuidados humanizados. A identificação da dor e dos sinais álgicos, pois o enfermeiro está diretamente ligado ao com o manejo do RN em particular o prematuro. Porém, ainda encontramos profissionais que reconhecem dificuldade na aplicação da escala de dor, o que evidencia a importância de sistematização e protocolos para uniformizar a assistência.