Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DEPRESSÃO INFANTIL: O OLHAR DA ENFERMAGEM
Autores
MARIANE DE AMARANTE SOUZA (Relator)
RAYANE TRINDADE AMORIM
VANESSA VIRGÍNIA LOPES ERICEIRA
VICENILMA DE ANDRADE MARTINS
POLIANA SOARES DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O diagnóstico da depressão infantil continua sendo difícil, tendo como justificativas questões culturais ou a falta de informação acerca desse distúrbio, levando a não procurar um profissional da saúde. Entre esses sintomas merecem destaque: baixa autoestima, tristeza, medo e baixo rendimento escolar. É importante ressaltar que os fatores de risco são psicossociais ou biológicos. Esta revisão bibliográfica visa abrir novos olhares do profissional de enfermagem, com relação a esta doença. OBJETIVO: Fazer uma revisão bibliográfica acerca do olhar da enfermagem na depressão infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, cujos dados foram coletados através do levantamento das produções científicas produzidas entres os anos de 2003 e 2010. A base utilizada para a coleta de dados foi o Scielo e o Google, e os descritores utilizados foram: depressão infantil e enfermagem. Os conteúdos temáticos foram categorizados em: “Depressão, ansiedade e competência social em crianças obesas” e ‘’Depressão Infantil’’. RESULTADOS: O artigo ‘’Atuação do enfermeiro no quadro de depressão infantil’’ demonstra diagnósticos de enfermagem como: interação social prejudicada; risco de suicídio, vínculo familiar prejudicado e violência dirigida, entre outros, chamando atenção de dependendo da faixa etária, esta patologia pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e social, ocasionando prejuízos futuros, além de dificultar os relacionamentos sociais. Enquanto o artigo ‘’Depressão Infantil’’ enfatiza toda a evolução clínica da doença, chamando atenção para a questão epidemiológica, pois os dados de prevalência não são unânimes entre os pesquisadores devido à diversidade dos locais onde os estudos são realizados e das populações observadas, enfatizando como se passa despercebida pelos pais, profissionais da saúde ou professores, esta patologia devido muitas vezes a faixa etária, não sendo dada a devida importância, dificultando dados epidemiológicos fidedignos, passando a ser percebida na maioria das vezes na adolescência ou na fase adulta. CONCLUSÃO: O olhar da enfermagem na DI garantirá uma melhor sistematização da assistência de enfermagem, não só com a criança como também a família, garantindo uma melhor qualidade de vida, e uma assistência integral, evitando possíveis complicações psiquiátricas por isso sendo necessário rever estes conceitos e fazer uma análise crítica conscientizando não só os profissionais da saúde, como também a população em geral.