Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS: REVISÃO DE LITERATURA
Autores
MARCELLE TEIXEIRA OLIVEIRA (Relator)
MARCELLE TEIXEIRA OLIVEIRA
CINTIA QUELE DE OLIVEIRA SOARES CORREIA
CAMILA CINTYA FERNANDES
FRANCISCA MARTA DE LIMA COSTA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
As Síndromes Hipertensivas da Gestação (SHG) são consideradas as mais importantes complicações do ciclo gravídico - puerperal, pois, ocorrem em aproximadamente 8% a 10% das gestações, resultando em elevados índices de morbidade e mortalidade materna e perinatal. Apesar da relevância epidemiológica, a etiologia da SHG ainda é desconhecida. No mundo, a SHG é a terceira, sendo que no Brasil é a primeira causa de morte materna. Em geral acomete gestantes com pressão sanguínea sistólica (maior que 140 mmHg) e diastólica (maior que 80 mmHg) após a 20ª semana de gestação. Objetivou-se no presente estudo descrever a SHG, com ênfase na relevância epidemiológica e medidas de prevenção. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura, realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) durante o a o período de fevereiro a marco de 2012 com os seguintes descritores: “Gestação de Alto Risco; Hipertensão Arterial; Cuidados de Enfermagem”. Algumas modificações fisiológicas da gravidez contribuem para o desencadeamento da SHG, como as cardiocirculatórias, respiratórias e renais. As SHG são classificadas da seguinte forma: Hipertensão crônica que não é considerada uma SHG, pois, existe antes mesmo da gestação e continuará existindo após; hipertensão gestacional onde a pressão arterial se altera a partir da 20ª semana de gestação; hipertensão crônica associada à pré-eclâmpsia onde a hipertensão pré-existente se agrava e a paciente desenvolve uma pré-eclâmpsia; na Pré-eclâmpsia a pressão arterial é elevada, pode haver proteinúria e/ou edema. É dividida em leve e grave, quando a pré-eclâmpsia grave é somada a convulsão, passa a ser denominada de eclampsia. O diagnostico se dá através do exame físico e laboratorial e o tratamento é individualizado de acordo com os sinais e sintomas. É de fundamental importância que o enfermeiro reconheça os sinais de SHG, pois, se diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente, as complicações podem ser evitadas. Durante o pré natal quando diagnosticada a hipertensão arterial, deve-se proceder a monitorização laboratorial periódica em busca das alterações que caracterizam a SHG e assim, intervir antes que a síndrome se manifeste por completo, tornando sombrio o prognóstico materno-fetal.