INTRODUÇÃO: O crescente envelhecimento demográfico aliado a modificações na estrutura familiar e à dinâmica da sociedade, em que há, cada vez mais, a inserção do maior número de integrantes da família no mercado de trabalho, expõe a pessoa idosa ao risco de vir a ser institucionalizada. Em virtude disso as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) emergem como uma alternativa de suporte social para atenção à saúde do idoso, estas se configuram como instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar. OBJETIVOS: Objetiva-se neste estudo identificar os motivos que levam à institucionalização dos idosos, a partir da literatura nacional. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica a partir da base de dados do Scielo, analisando a produção de 2007 a fevereiro de 2012, utilizando os seguintes descritores: idoso, envelhecimento e instituição de longa permanência. O período da coleta de dados deu-se nos meses de abril a junho de 2012 a qual foram analisados 13 artigos. RESULTADOS: Após análise dos artigos emergiram duas categorias: viver na Instituição de Longa Permanência para Idosos: uma imposição e viver na Instituição de Longa Permanência para Idosos: uma opção. Destaca-se a ausência de companheiro, condições financeiras desfavoráveis, abandono familiar e declínio da saúde física e mental como fatores determinantes da institucionalização. CONCLUSÃO: Vale ressaltar que nem sempre a instituição asilar se configura apenas como um local que acolhe idosos rejeitados ou abandonados pela família, mas um local em que abriga idosos por outras necessidades da família. |