Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AÇÕES DE ENFERMAGEM NA MIOCARDIOPATIA PERIPARTO
Autores
WISLAYNNE STWART BEZERRA ALVES (Relator)
LAÍS LEITE MONTEIRO DE MORAIS
MARILENA SILVA DE VASCONCELOS
LUANA CARLA DOS SANTOS NASCIMENTO
THAÍSE TORRES DE ALBUQUERQUE
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Miocardiopatia Periparto é uma doença rara, de etiologia desconhecida, apresentando maior incidência em mulheres de raça negra, multíparas e com idade superior a 30 anos. Estudos comprovam que as hipóteses sobre sua causa concentram-se na interação fisiológica da gestação e do puerpério com fatores inflamatórios, infecciosos, genéticos, hormonais e metabólicos. O diagnóstico precoce, o início das condutas terapêuticas e o acompanhamento por equipe multidisciplinar são fundamentais para minimizar as complicações. Objetivos: Analisar através das descrições literárias indexadas em bases de dados, as manifestações clínicas da miocardiopatia periparto e associá-las a importância das ações de enfermagem para minimizar os riscos do agravamento desta patologia, minimizando ou evitando o aparecimento de suas complicações. Metodologia: Através de uma revisão integrativa da literatura, analisou-se 17 periódicos indexados nas seguintes bases, BIREME, SCIELO e CAPES, e utilizou-se como descritores da pesquisa, as palavras miocardiopatia, periparto e manifestações clínicas. Resultados: Observou-se após a análise criteriosa dos artigos científicos, que dentre as manifestações clínicas, as mais prevalentes são semelhantes aos de uma insuficiência cardíaca congestiva, estes sinais e sintomas devem ser associados aos fatores de risco e ter um acompanhamento minunciosamente detalhado durante o pré-natal. Este rastreamento é indispensável para detecção precoce da doença, bem como para o desenvolvimento e aplicação de um planejamento de cuidados de enfermagem voltados para a individualidade de cada gestante. Dentre os artigos, 90% não definem os cuidados de enfermagem prioritários que amenizem a sintomatologia da doença ou ainda auxiliem na sua detecção precoce. Por esta razão, as gestantes que apresentem fatores de risco para o desenvolvimento da miocardiopatia periparto, são classificas como de médio ou alto risco e devem realizar o acompanhamento pré-natal com o médico. Conclusão: Apesar da baixa incidência, o rastreamento e detecção precoce são imprescindíveis para a manutenção da vida da gestante e do concepto, sendo de suma importância a participação ativa da enfermagem durante o ciclo gravídico-puerperal, na investigação e no tratamento, prevenindo a morte, e a recuperação acelerada. Deve-se haver um acompanhamento criterioso para o seu diagnóstico não ser confundido ou indevidamente subestimado, devido o aparecimento tardio da sintomatologia específica.