Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores
ANA CAROLINE CARNEIRO LOPES (Relator)
LEILA DE CÁSSIA TAVARES DA FONSECA
LARIÇA CÂNDIDO DA SILVA
JULIETTE NOBRE DOS SANTOS SILVA
ELZIENNE FERNANDES LIMEIRA DA SILVA MARQUES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Em razão do avanço tecnológico, da melhoria no conhecimento biomédico e na assistência em saúde, foram criadas as Unidades de terapia Intensiva (UTIs), ambiente com muitas máquinas, hostil e de uma rotina inflexível e pouco humanizada, porém, local este que vem conseguindo, devido ao seu aparato, aumentar as chances de vida favorecendo a recuperação e/ou sobrevivência do cliente. Este trabalho tem como objetivo descrever a importância de uma política de humanização na assistência de pacientes críticos no cenário de uma UTI. Metodologicamente trata-se de uma Revisão de Literatura, cujas fontes constituíram-se de livros e artigos publicados em periódicos online disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os resultados evidenciam que pelo passar dos anos, a UTI tornou-se um local onde a competência técnica se sobrepõe ao atendimento humanizado, tendo em vista que muitos profissionais esquecem que velados por uma patologia, existem um paciente e sua família. Devido à carência de práticas humanizadoras na maioria das instituições hospitalares, o Ministério da Saúde (MS) criou no ano de 2000, o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) que visa oferecer um atendimento de qualidade para todos os usuários, com equidade e integralidade. Percebe-se que humanizar não é somente oferecer equipamentos modernos, e sim saber ouvir, cuidar, compreender as necessidades fisiológicas e psicológicas, tratando-o como ser humano digno de um acolhimento com compromisso ético e respeito. É fundamental que a classe de enfermagem além de prestar os cuidados paliativos, alie a este, um plano de atendimento mais humanizado, não como uma obrigação, mas sim como um ato de compreensão e solidariedade ao próximo. A presença da família também contribui no aspecto da humanização. Desta forma, considera-se finalmente que ser atencioso, conversar ou tocar o paciente são ações imprescindíveis para a superação da doença e sucesso no tratamento, funcionando muitas vezes como um remédio. Portanto o paciente em UTI não deve ser tratado como um caso irreversível, entretanto como ser humano com precisões e emoções, cabendo à enfermagem vê-lo de modo holístico, além da solidariedade e que atue no desenvolvimento dos cuidados, proporcionando uma assistência adequada e humanizada.