Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título MANEJO NA ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL SOB A VISÃO DA ENFERMAGEM
Autores
MAYARA INÁCIO DE OLIVEIRA (Relator)
GABRIELA CUNHA SCHECHTMAN SETTE
JUCIARA KARLA DE SOUZA LIMA
MAYARA MARIA DA SILVA LIMA
NATALIA OLIVEIRA DE FREITAS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A aspiração endotraqueal (procedimento asséptico, seguro e mecânico) consiste na retirada de secreções do trato respiratório, atenuando a qualidade da respiração, diminuindo assim o esforço do paciente para obter a oxigenação necessária. É considerada um dos cuidados essenciais que o enfermeiro deve ter a pacientes em ventilação mecânica na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Buscar evidências disponíveis na literatura abordando o nível de conhecimento teórico prático dos profissionais de enfermagem na UTI sobre o procedimento de aspiração endotraqueal. Metodologia: Utilizando a estratégia de revisão da literatura integrativa, a busca foi realizada através da Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME) em maio de 2012. Foram utilizados os seguintes descritores, via DeSC/MeSH, cuidados de enfermagem and aspiração respiratória e cuidados de enfermagem and ventilação mecânica . Ao ser realizada a busca os trabalhos tiveram de atender aos critérios de inclusão: artigos originais e completos que abordavam temas relacionados ao nível de conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a técnica de aspirar, estar publicado no idioma português, e ter no mínimo um enfermeiro como autor. Diante disto, a seleção foi composta por nove trabalhos cujas publicações ocorreram entre 2006 e 2009. Resultados: Entre 22 participantes, foi investigado quando se deve realizar a aspiração, constatou-se que 73% dos profissionais realizavam a aspiração na presença de secreções visíveis e se na ausculta respiratória fossem identificados ruídos adventícios, já 27% realizavam em horários pré estabelecidos. Foram observados 334 procedimentos de aspiração dos quais 57,25 correspondeu a realização correta da técnica de aspirar e do total apenas 3,59%, ou seja, 12 procedimentos foram realizados por enfermeiros. Conclusão: A maioria dos profissionais de saúde conhece quando deve realizar a aspiração; enquanto, alguns profissionais de nível técnico seguem prescrições por não reconhecerem os parâmetros clínicos que determinam o momento adequado de aspirar. A participação do enfermeiro na execução do procedimento foi discreta quando comparada com a de outros profissionais da equipe. Apesar de entender que a aspiração endotraqueal faz parte da assistência de enfermagem, profissionais encontram-se sobrecarregados com as questões gerenciais da unidade e por isso se distanciam da assistência de qualidade prestada ao paciente.