Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título OBESIDADE NA INFÂNCIA-UMA VERDADEIRA EPIDEMIA
Autores
LILIAN BATISTA PINHEIRO (Relator)
ANAPAULACHAVESAZEVEDO
SUELEM DOS SANTOS NEVES
TAMIRES VIANA DAS MERCÊS
LORENA LAUREN CHAVES QUEIROZ
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A prevalência mundial da obesidade infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial (BRASIL, 2000). Este fato é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem (OLIVEIRA, 2003). OBJETIVO: Revisar a literatura com relação à obesidade infantil e seu tratamento. METODOLOGIA: Este estudo se caracteriza por ser uma revisão de literatura, realizada em periódicos indexados nas bases de dados Lilacs, Medline, Bireme, Pubmed e Scielo, publicados em português, inglês e espanhol. Os artigos foram selecionados a partir do ano de 2000 sendo utilizado como descritores: infância, obesidade, enfermagem e epidemia. RESULTADOS: A obesidade é uma doença crônica, com altos percentuais de insucessos terapêuticos e de recidivas, com sérias repercussões orgânicas e psicológicas, especialmente nas formas mais graves. O tratamento da obesidade costuma ser negligenciado pelos profissionais da saúde e familiares, na expectativa de uma resolução espontânea na adolescência. A chance da criança e do adolescente obesos permanecerem obesos na idade adulta é muito grande, aumentando a morbimortalidade para diversas doenças (MACEDO et al,2007). No Brasil, verifica-se uma tendência de aumento na prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, de 4,1% para 13,3%, no período entre 1975 e 1997, mantendo este aumento entre o período de 2002 e 2003, o sobrepeso em adolescentes atingiu um percentual de 16,7%, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2003-2004 (IBGE, 2006). Vários fatores contribuem para a etiologia da obesidade Fatores genéticos, culturais, econômicos, emocionais e comportamentais. (DAMIANI, CARVALHO, & OLIVEIRA, 2000). CONCLUSÃO: O tratamento da obesidade deve incluir alterações gerais na postura familiar e da criança, em relação a hábitos alimentares, tipo de vida, atividade física e correção alimentar. Isto deve levar em conta a potencialidade da criança, sua idade, a participação da família e de uma equipe multidisciplinar integrada, que modifique todo seu comportamento obeso gênico.