Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PRATICAS INCLUSIVAS COMO FERRAMENTA DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
Autores
AMANDA BEZERRA DA SILVA (Relator)
JULIANA DE SOUZA MEDEIROS
MARIA JOSENILDA FÉLIX SOUSA ANTUNES
PRISCILLA MARIA DE CASTRO SILVA
VINICIUS LINO DE SOUZA NETO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) tem se destacado dentro do contexto da Política de Assistência a Saúde representando um dos avanços significativos da Reforma Psiquiátrica. Ao desempenharem o papel de articuladores da rede comunitária de cuidados em saúde mental, apresentando-se também como um equipamento substitutivo, são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo de atenção em saúde mental e apresentam proposições que vão ao encontro dos conceitos da Reabilitação Psicossocial. Esses serviços atuam na perspectiva de promover a reabilitação psicossocial e a inclusão das pessoas em sofrimentos psíquicos no trabalho, na educação, no lazer, na sociedade dentre outros setores favorecendo a recuperação ou construção da cidadania. OBJETIVO: Compreender como ocorrem as práticas de inclusão e social voltadas para as pessoas em situação de sofrimento psíquico nos Centros de Atenção Psicossocial. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo realizado através de uma revisão integrativa da literatura, utilizando publicações científicas disponibilizadas nas bases de dados LILACS, SciELO e BDENF, entre os anos de 2007 a 2012. RESULTADOS: Como os CAPS representam na atualidade as melhores referências para a assistência à saúde mental, as práticas de inclusão social desenvolvidas no interior desses serviços acontecem a partir das diversas atividades terapêuticas, como as psicoterapias individuais ou em grupos, oficinas terapêuticas, atividades comunitárias, atividades artísticas, orientação e acompanhamento do uso de medicação, atendimento domiciliar e aos familiares. Nesse sentido, tais serviços, possuem como diretrizes o desenvolvimento de atividades fora dos serviços, como parte de uma estratégia terapêutica de reabilitação psicossocial, promovendo assim, a articulação com a comunidade, o trabalho e vida social. CONCLUSÃO: Para que os serviços substitutivos de saúde mental cumpram com o seu objetivo de inclusão social, de acordo com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica Brasileira, devem buscar ações que possibilitem e estimulem a realização de trocas sociais, principalmente em sua rede social nuclear – a família, que solicita dos profissionais sensibilidades para lidar com o seu sofrimento sem culpabilizacões; devem buscar ainda o enfrentamento ao estigma e a produção de autonomia da pessoa acometida pelo transtorno mental, também pela via do trabalho.