O crescimento da população idosa tem despertado o interesse dos profissionais de saúde quanto à temática, envelhecimento, por este ser o um processo importante à saúde. Com o envelhecimento, o individuo entra em processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas e funcionais, com redução na capacidade de adaptação homeostática às situações de sobrecarga funcional, alterando progressivamente o organismo e tornando-o mais susceptível a algumas situações que podem levar o idoso a ter quedas. A ocorrência de quedas tem sido considerada um pro¬blema de saúde pública, devido sua alta incidência, as conse¬quentes complicações para a saúde e os custos assistenciais que provoca. Objetivo: Identificar os fatores de risco e consequências relacionados às quedas entre idosos. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa sistemática através dos bancos de dados, Lilacs e Scielo, no período de Março a Maio de 2012. Os acessos aos artigos se iniciaram logo na segunda semana do mês de Março. Dos artigos e trabalhos encontrados foram realizadas leituras minuciosas para coletar o maior número de informações. Resultados: Os artigos pesquisados apontaram vários fatores de risco, tais como: dificuldade motora, déficit visual, suspeita de depressão e falta de equilíbrio em apoio unipodal. Dentre as conseqüências encontradas têm-se as faturas, hospitalização, imobilização, lesões neurológicas, restrição de mobilidade, modificação de hábitos e dependência. O medo de cair, isolamento social, depressão e diminuição da auto estima mostram o impacto psicossocial que a ocorrência de uma queda pode causar. Conclusão: Dessa forma, conclui-se que as quedas entre os idosos poderiam ser diminuídas com o planejamento nas unidades de saúde de ações voltadas às suas necessidades, especialmente em relação aos fatores associados passíveis de prevenção. |