Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DESVELANDO ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE HIPERTENÇÃO GESTACIONAL, PRÉ-ECLAMPSIA E ECLAMPSIA
Autores
MILENA DUARTE DE MACEDO (Relator)
ANNA FLÁVIA DINIZ
ALLAN BATISTA DA SILVA
VANESSA CRISTINE BATISTA DE LIMA
JANK LANDY SIMOA ALMEIDA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As doenças hipertensivas na gestação constituem as maiores causas de mortalidade materno-fetal (60%) nos países em desenvolvimento, sendo a hipertensão arterial (HA) a complicação mais séria relacionada à gravidez. OBJETIVO: Caracterizar a pré-eclampsia e eclampsia como consequências da HA identificando suas formas de manifestação. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir da seleção de 12 artigos publicados entre 2003 e 2001, eleitos a partir dos DeCS “hipertensão arterial, gestação, pré-eclampsia, eclampsia”. Foram selecionados documentos em forma de resumos e textos completos em português, e indexados nas bases de dados LILACCS, SCIELO, revistas REBEN, Revista Latino Americana de Enfermagem e Revista Brasileira de Ciências da Saúde. RESULTADOS: O aumento da pressão arterial representa um problema de saúde comum com consequências generalizadas que quase sempre permanecem sem sintomas até a fase tardia de sua evolução. A hipertensão arterial induzida pela gravidez (pré-eclampsia ou eclampsia), não apresenta causa conhecida, mas sim fatores que podem estar relacionados à sua predisposição (hormonais, nutricionais, imunológicos e genéticos). A pré-eclampsia é caracterizada por hipertensão arterial (140/90 mmHg), proteinúria, edema, e, em casos mais graves, retardo do crescimento intra-uterino, descolamento da placenta e iminência de eclampsia. A eclampsia acontece quando surgem as convulsões generalizadas ou coma, na ausência de doenças neurológicas que a justifiquem. Boas condutas de anamnese e exames complementares são importantíssimos para se chegar a um diagnóstico correto e precoce, reduzindo assim a taxa de incidência de morbimortalidade em função do referido problema. Infere-se de acordo com a revisão textual a necessidade primorosa de se diferenciar a hipertensão que antecede a gravidez daquela que é uma condição específica da mesma. Na primeira, a elevação da pressão arterial é aspecto fisiopatológico básico da doença, na segunda condição, esta é resultado da má adaptação do organismo materno à gravidez. CONCLUSÃO: Percebe-se importância do estudo da hipertensão arterial na gestação e de suas consequências em função da alta incidência desta. O profissional de saúde responsável pela assistência a gestante deve estar atento às intercorrências e alterações que sejam características de elevações pressóricas gestacionais, assim como também a qualquer outra intercorrência que ofereça risco potencial ao binômio ma-filho.