Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PREVENINDO A DEPRESSÃO PUERPERAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: AÇÕES DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL
Autores
HALANE DE SOUSA PATRIOTA (Relator)
MARIA JÉSSICA DOS SANTOS
LENIZANE VANDERLEI CAVALCANTE DA SILVA
DÁVILA CORDEIRO DOS SANTOS
THAÍSE TORRES DE ALBUQUERQUE
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Depressão Puerperal (DP) afeta o bem-estar e a saúde da mãe, refletindo diretamente na criação e no desenvolvimento do seu filho. As manifestações clínicas deste quadro surgem a partir das primeiras quatro semanas após o parto, apresentando sintomas semelhantes a um quadro depressivo: desânimo persistente, sentimentos de culpa, alteração do sono, idéias suicidas e obsessivas, temor de machucar o filho, diminuição do apetite e da libido e diminuição do nível de funcionamento mental. A alta prevalência da DP reforça seu significado como problema de saúde pública, exigindo estratégias de promoção, prevenção e tratamento. O acompanhamento cuidadoso de gestantes, em especial as de baixa renda, por meio de ação integrada que leve em conta as variáveis associadas à depressão, pode prevenir graves problemas pessoais e familiares que decorrem da DP. Objetivo: Realizar uma análise sistemática informativa sobre as ações de prevenção da Depressão Puerperal que podem ser desenvolvidas pelo enfermeiro durante o seus atendimentos de Pré-natal na Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: No período de 01 a 31 de maio, a partir de uma revisão integrativa, foram analisados 12 períodos indexados nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados: O período pré-natal é uma época de acolhimento e aconselhamento da gestante, onde se inicia a preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade, portanto o enfermeiro e a equipe de saúde devem ser capacitados para perceber os sinais iniciais da doença, intervindo de maneira ágil e competente. Dentre as estratégias preventivas da DP estão inclusas a abordagem psicológica da mulher, o incentivo à participação do parceiro no ciclo gravídico-puerperal, visitas domiciliares para o reconhecimento da família e da comunidade da gestante, formação de grupos de gestantes para educação em saúde e trocas de experiências. Além de ações que busquem o autoconhecimento da mulher e o seu reconhecimento como mãe, e medidas preventivas voltadas para a humanização e valorização do individualismo da gestante, bem como dos fatores relacionados ao seu cotidiano. Conclusão: O Enfermeiro da atenção básica deve estar preparado para lidar e direcionar uma demanda diversificada, principalmente no tocante a questões de ordem psicológica. Para isto, deve-se conhecer o contexto familiar da gestante, identificar fatores de risco e realizar intervenções de apoio durante o ensejo das consultas do pré-natal.