Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS PALIATIVOS NOS PACIENTES TERMINAIS: A PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Autores
THAIS DA SILVA OLIVEIRA (Relator)
KARELLINE IZALTEMBERG VASCONCELOS ROSENSTOCK
LIANDRA ROBERTA PINHO DA CUNHA COUTINHO
LEDUARD LEON BEZERRA SOARES SILVA
THAIS NAYARA DA CRUZ
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Resumo: Introdução: Os cuidados paliativos consistem em ações ativas e integrais prestada aos pacientes e as suas famílias quando o enfermo já não se beneficiará dos mais variados tipos de terapia. Desta forma, é necessário que pacientes, familiares e profissionais de saúde aprendam a lidar com as perdas em um contexto de doença sem prognóstico. Os cuidados paliativos se firmam no entendimento de que, mesmo sem chances de cura, há muito que ser feito pelo ser doente. Este é um desafio que poucos se disponibilizam a discutir, e muito menos a enfrentar. Objetivos: Identificar na literatura a percepção da enfermagem em relação aos cuidados paliativos prestados aos enfermos em estado terminal. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir da busca de artigos na base de dados da SciELO com os descritores: cuidados paliativos e enfermagem . Foram incluídos os artigos completos, publicados no período de 2003 a 2011, no idioma português, totalizando cinco artigos para análise. Resultados: A literatura aponta que há um crescente desenvolvimento na área de cuidados paliativos pelos profissionais da saúde, a partir da busca de formação e qualidade técnica para prestar assistência integral e humanizada ao doente terminal. Para os autores, um dos grandes objetivos desse modelo de cuidados integrais ao paciente é acrescentar qualidade de vida aos dias e não dias à vida, o que representa um grande desafio para a equipe de enfermagem, pois grande parte dos profissionais que trabalham com pacientes terminais enfrentam desafios ao tentar promover uma assistência com qualidade e excelência, sem esquecer do lado humano do cuidar. É fundamental unir os cuidados paliativos a uma proposta de cuidados mais humanizada, não como obrigação, mas como um ato de respeito e solidariedade com o próximo. Conclusão: Diante do exposto observa-se que cuidar de pacientes terminais exige muito mais do que conhecimentos técnico-científicos, requer a compreensão a fundo de sua individualidade, a partir de um relacionamento interpessoal de valorização da pessoa humana contribuindo, consequentemente, com o processo de humanização dos cuidados paliativos. É preciso percepção, sensibilidade, união, perseverança, conhecimento, compaixão e, acima de tudo, serenidade para lidar com a vida, permitindo que o paciente aceite o cuidar e participe dele, contribuindo, consequentemente, com o processo de humanização dos cuidados paliativos.