Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À IDOSOS FRENTE AO USO DE MEDICAMENTOS
Autores
ANAYRES SILVA DE LIMA (Relator)
CAIO CÉSAR LIRA CAVALCANTI
FLÁVIO CAMPOS DE MORAIS
RAYANA PRISCILLA DOS SANTOS
RENATA PATRIOTA LAURENTINO
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Observa-se atualmente o aumento gradativo da longevidade, resultado da diminuição das taxas de fecundidade e de mortalidade nas últimas décadas. Como consequência, desencadeia-se o fenômeno de envelhecimento populacional, gerando novas demandas sociais. Com o aumento numérico da população senil, os dados sociais também apontam índices alarmantes do consumo de medicamentos. Os idosos são, possivelmente, o grupo etário mais midiatizado na sociedade, devido ao aumento da prevalência de doenças crônicas ocasionadas pelo avanço da idade. Estima-se que 23% da população brasileira consomem 60% da produção nacional de medicamentos, principalmente as pessoas acima de 60 anos. OBJETIVO: Enfatizando o consumo diário de medicamentos por idosos, o estudo visa avaliar a presença do método de polifarmácia, o modo de acondicionamento dos medicamentos pelos usuários e as precauções antes de ingeri-los. METODOLOGIA: A presente pesquisa foi direcionada a 30 idosas, com faixa etária média de 70 anos, praticantes de dança de salão, cadastradas na Estratégia Saúde da Família, do município de Vitória de Santo Antão/PE. Foi aplicado um questionário semi-estruturado, antes e depois de uma palestra realizada por Acadêmicos de Enfermagem, a fim de verificar a compreensão intelectual das idosas a cerca das informações discutidas sobre o uso correto de medicamentos. RESULTADOS: Percebeu-se uma alta margem de erro referente ao ato de tomar a medicação, em cerca de 60% das idosas. Essa margem ainda cresce com o aumento do número de medicamentos ingeridos. Outra interferência na farmacoterapia foi a prática comum da automedicação, muitas vezes considerada inofensiva pelas idosas, mas que pode trazer sérias repercussões clínicas. Essa prática é advinda de influências culturais, dificuldades de acesso imediato a consultas médicas; conselhos de amigos e vizinhos; as quais aumentam o risco de desenvolvimento de reações adversas. CONCLUSÃO: Sendo assim, conlui-se que a atenção farmacêutica frente ao paciente idoso deve ser mais bem esclarecida, tornando-a uma ferramenta aliada à adesão ao tratamento, por diminuir os riscos de ocorrência de efeitos adversos aos fármacos. Dessa forma o profissional deve obter meios que orientem e auxiliem o paciente idoso no esquema posológico dos medicamentos utilizados.