Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA POR INDIVÍDUOS PORTADORES DE HIV/AIDS EM FORTALEZA-CEARÁ
Autores
HERTA DE OLIVEIRA ALEXANDRE (Relator)
LARISSE LIMA SOARES
MARIA LUCIANA TELES FIUZA
CAROLINA MARIA DE LIMA CARVALHO
MARLI TEREZINHA GIMENIZ GALVÃO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A qualidade de vida (QV) é um fator determinante a ser considerado quando relacionado ao processo terapêutico do HIV/aids. É um dos aspectos subjetivos de maior utilização na avaliação do impacto das doenças de características crônicas, como no caso da aids. Segundo a Organização Mundial de Saúde a QV é a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores no quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida dos portadores de HIV, usuários do serviço de assistência especializada (SAE), utilizando a escala HAT-QoL. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo prospectivo e concorrente com avaliação quantitativa dos dados, desenvolvido em um SAE no Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), localizado mo Município de Fortaleza-CE. Este serviço atende pacientes adultos de ambos os sexos, portadores do HIV/aids. A amostra foi constituída de 30 adultos portadores da infecção pelo HIV, doentes ou não, de ambos os sexos, com diagnóstico confirmado há pelo menos dois meses, que tinham acompanhamento ambulatorial no SAE do HUWC e que residem em Fortaleza-CE. Desenvolveu-se o estudo no período de dez meses entre novembro de 2008 a agosto de 2009, foram desenvolvidas pelo menos seis intervenções de enfermagem com os participantes, onde foi aplicado, no inicio e ao final do estudo, a Escala de qualidade de vida (HAT-QoL) que é um instrumento específico para avaliar a qualidade de vida de portadores do HIV. RESULTADOS: Foi observado que o medo do preconceito é constante no cotidiano do portador do HIV, e conviver na luta pela vida torna-se complexo quando se trata de uma doença estigmatizante. Acredita-se que o receio de desvelar o diagnóstico reside no temor quanto ao julgamento social. A estigmatização pode se iniciar com as necessidades do tratamento antirretroviral, que exige muitas consultas, faltas ou atrasos no trabalho. CONCLUSÃO: A qualidade de vida de portadores de HIV depende da inclusão social e da inserção socioeconômica, uma vez que melhores condições financeiras lhes proporcionariam possibilidade de tratamento e autocuidado e, como consequência, maior autoestima, o que, indireta ou diretamente, resulta em uma melhor aceitação e vivencia da doença.