Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título SAÚDE DO HOMEM: FATORES DETERMINANTES PARA A MORTALIDADE
Autores
LILIANE THEREZA CASER (Relator)
JULIANA GONÇALVES AZEVEDO
LARISSA BARRETO SENA
SABRINE ALTOÉ CAPUCHO
DANIELLI ALTOÉ CAPUCHO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem se desenvolve baseada em vários estudos comparativos que alertam para o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres. A procura pelos serviços de prevenção e educação em saúde permanece maior entre as mulheres, que se encaixam como cuidadoras. OBJETIVO: Este estudo objetiva explicitar alguns fatores determinantes que tornam os homens mais vulneráveis às doenças e consequentemente a morte. METODOLOGIA: trata-se de um estudo bibliográfico acerca do trabalho precoce, realizando pesquisa bibliográfica em sites de busca científica, IBGE e site do Ministério da Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Considerando o índice de mortalidade masculina, os coeficientes são cerca de 50% maiores comparados à mortalidade feminina e, considerando as idades, a maior razão de sexo acontece no grupo etário de 20 a 39 anos (três mortes masculinas para cada feminina). Na distribuição segundo causas, sobressaem mortes por doenças do aparelho circulatório seguidas por aquelas relativas a acidentes e a causas externas, por descrever uma situação de risco elevado da população jovem, especialmente a masculina, tornando-se notório os homicídios, que são representados pelo tipo de violência mais importante, vindo a seguir os acidentes de transporte. Outras causas são os transtornos mentais e comportamentais que englobam aqueles devido ao uso de álcool e de outras substâncias psicoativas, significativamente associadas ao homem. Em neoplasias malignas, é preciso destacar que, entre os homens, predominam os cânceres de pulmão, depois os de próstata e o de estômago. Verifica-se uma visão errônea entre muitos homens, que alegam que foram criados em meio a trabalhos pesados em áreas rurais, e que isso os fortaleceram tornando-os “resistentes” a problemas de saúde. CONCLUSÃO: Considerando esse aspecto cultural herdado pelos homens, e todas essas informações sobre as baixas taxas de saúde dessa população, pode-se considerar que o processo de implementação de políticas voltadas à saúde do homem traga um significativo avanço na qualidade de vida, visando a redução das taxas de morbimortalidade desse público alvo.