Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE CÂNCER DE MAMA COM MESTÁSTASE ÓSSEA
Autores
JUCIARA KARLA DE SOUZA LIMA (Relator)
QUELIANE GOMES DA SILVA CARVALHO
MAYARA INÁCIO DE OLIVEIRA
MELINA DA SILVA BEZERRA
JASLENE CARLOS DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O câncer (CA) de mama é a primeira causa de morte, por CA, entre as mulheres. É o resultado da interação de fatores genéticos com estilo de vida, hábitos reprodutivos e meio ambiente, podendo acometer os ductos das mamas, os lóbulos e toda a mama (mais raro e agressivo). As metástases ósseas são a forma mais comum de tumores ósseos malignos, não tem fisiopatologia bem definida e cerca de 80% dos casos é associado a tumores de próstata, mama, pulmão e rim. A metástase óssea relacionada ao CA de mama é localizada, geralmente, na coluna vertebral e crânio, por serem os locais anatômicos mais próximos ao tumor primário. Quando o paciente se encontra no estagio IV do CA de mama, em metástase, opta-se por terapias paliativas como quimioterapia ou hormonioterapia. Objetivo: Relatar as ações necessárias para uma assistência de enfermagem de qualidade ao portador de CA de mama e metástase óssea em estágio terminal. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por estudantes no estágio de clinica médica, do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco–UFPE. Resultados: A assistência de enfermagem prestada foi direcionada aos seguintes problemas: Padrão do sono ineficaz, deambulação prejudicada, risco de infecção, baixa autoestima, dor crônica, comunicação verbal prejudicada, integridade da pele prejudicada. Considerando que o paciente é um ser com necessidades e características únicas, foram realizadas as seguintes ações: desenvolver medidas que assegurassem um padrão do sono sem interrupções; estimular a deambulação com auxílio e apoiar o tratamento fisioterápico instituído; monitorar os fatores de risco para infecção (imunossupressão, integridade da pele, exposição ambiental); identificar as percepções do paciente sobre o que está acontecendo, apoiando e fortalecendo a necessidade de um diálogo aberto e sempre que possível com acompanhamento da psicologia e promover massagens de conforto. Conclusão: Para uma assistência de enfermagem de qualidade é fundamental entender as necessidades de um paciente em fase terminal e tentar atendê-las de forma humanizada. Neste contexto, os cuidados paliativos visam assegurar a qualidade de vida, controlando a dor e favorecendo o alívio dos sintomas indesejados. Ações coerentes instituídas pelo enfermeiro e uma adequada comunicação favorecem que as informações corretas cheguem ao paciente e seus familiares, diminuindo a ansiedade, insegurança e medo nesta fase crítica da vida.