Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E SUAS INTERFACES COM A PREVENÇÃO E O CONTROLE DE INFECÇÕES
Autores
LAIS CRISTINA DA SILVA LIMA (Relator)
ALCIVAN NUNES VIEIRA
LUANA KÁTIA SANTOS OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A maneira como a equipe de enfermagem sistematiza sua assistência pode favorecer ou não o controle das infecções relacionadas à atenção à saúde; desde que esteja em consonância com as diretrizes da CCIH, e com os princípios técnicos e científicos que embasam a assistência de enfermagem. A Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma prerrogativa legal para o trabalho do enfermeiro, onde sua execução possibilita desde a identificação das necessidades do paciente até a elaboração de um plano de cuidados. É constituída por cinco etapas: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem. Em muitos contextos de serviços de saúde, a implementação da SAE ainda é incipiente, pouco efetiva e pouco embasada teoricamente, muitas vezes é desenvolvida de forma rotineira e distante das reais necessidades do paciente que se encontra sob os cuidados da enfermagem. Desta forma, questiona-se sua efetividade na prevenção e controle das IRAS. Portanto, há a necessidade de se identificar as interfaces entre as etapas da SAE e os princípios da prevenção e controle de Infecções. OBJETIVOS: Identificar nas etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem, a observância dos princípios básicos da prevenção e controle das Infecções Relacionadas à Atenção à Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, através de uma abordagem qualitativa e da observação participante da realidade. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, de um hospital regional do estado do Rio Grande do Norte. RESULTADOS: a preocupação com a prevenção e o controle de infecções foi identificada pontualmente na admissão e no histórico do paciente; na elaboração dos diagnósticos, muitos fatores de risco para a ocorrência de infecções foram negligenciados; nas intervenções, percebeu-se negligência quanto aos princípios básicos como a lavagem das mãos. CONCLUSÕES: SAE ainda não incorporou plenamente os princípios para a prevenção e o controle das infecções. Existem lacunas na observância destes princípios que comprometem a assistência como um todo.