Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DIABETES MELLITUS TIPO 2: A INTERRELAÇÃO ENTRE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR E OS MÉTODOS DE PREVENÇÃO
Autores
JOSÉ MILTON DE SENA FILHO (Relator)
JANDESSON MENDES COQUEIRO
PAULA SOUZA SANTOS
VÍVIAN BARACHO CORREIA
MICHELLE ARAÚJO MOREIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
O Diabetes Mellitus (DM) está associado a um alto risco de doença cardiovascular, quando comparado a indivíduos sem tal patologia. Este agravo amplia de 2 a 4 vezes o risco de morte em decorrência das suas complicações, principalmente as de caráter cardíaco e circulatório. Destaca-se que a doença cardiovascular (DCV) represente a principal causa de morbimortalidade em indivíduos com DM tipo 2 e este evento correlaciona-se a readmissões hospitalares frequentes resultando em elevação dos custos para o Sistema Único de Saúde-SUS. Devido à marcante associação entre diabetes e doença cardiovascular, acredita-se que seja primordial a identificação dos fatores de risco e dos métodos de prevenção para atuar sobre os mesmos, diminuindo o risco de mortalidade nos sujeitos acometidos. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho levantar e analisar a produção científica acerca dos fatores de risco cardiovasculares e das medidas preventivas relacionados com o Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se, então, de uma pesquisa bibliográfica e descritiva, realizada no período de 2002 a 2010, a partir dos bancos de dados da LILACS, SciELO, IBECS e MEDLINE. Para viabilizar o levantamento dos materiais, definiram-se os seguintes critérios de inclusão: artigos completos e em português do tipo revisão de literatura que abordassem sobre os fatores de risco cardiovasculares e sua prevenção, correlacionando com a temática de DM tipo 2. Assim, foram selecionados 15 artigos científicos em conformidade com os critérios supracitados. Os resultados apresentaram uma multiplicidade de fatores de risco cardiovasculares associados com o DM tipo 2, descritos a seguir: obesidade visceral, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, hipercolesterolemia, síndrome metabólica, resistência à insulina, microalbuminúria, tabagismo, sedentarismo e hiperglicemia. Percebeu-se que o foco central das medidas de controle baseou-se em: instituição do manejo agressivo dos fatores de risco, estabelecimento de modi¬ficações no estilo de vida, como dieta pobre em carboi¬dratos, redução de peso e prática regular de atividade física. Além destas, a manutenção do controle metabólico de lipídios, glicemia e pressão arterial, com vistas à melhoria na qualidade de vida. Conclui-se que os profissionais de saúde devem rastrear os fatores de risco para DCV bem como identificar as manifestações clínicas iniciais, objetivando a prevenção e o tratamento precoce, a fim de minimizar os danos causados por esta associação.