Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS E MÉDICOS ACERCA DO USO DA FITOTERAPIA NO SUS
Autores
ELIENE PEREIRA DA COSTA (Relator)
FRANCISCO DE SALES CLEMENTINO
CRISTINA RUAN FERREIRA DE ARAÚJO
ALLAN BATISTA SILVA
EDIMARA CLEMENTINO TAVARES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O Ministério da saúde veio elaborando, nos últimos anos, políticas públicas voltadas ao uso da fitoterapia nos serviços de atenção primária à saúde, tendo como principal objetivo garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. OBJETIVOS: Diante disso, este estudo objetiva avaliar o conhecimento de políticas públicas voltadas ao uso da fitoterapia nos serviços de atenção primária à saúde e a crença em relação à sua eficácia entre enfermeiros e médicos que atuam em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campina Grande/PB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa de caráter descritivo, onde ocorreu levantamento de dados através da aplicação de um questionário semiestruturado, realizada com 25 enfermeiros e 12 médicos, com idades entre 24 e 70 anos, de 25 UBSF. RESULTADOS: Os resultados mostraram que apenas 30% dos profissionais pesquisados conhecem alguma política. A respeito da crença na eficácia dos produtos, 92% mencionaram acreditar. Do total de entrevistados, 86% referiram que indicam ou já indicaram a fitoterapia. Constatou-se que as indicações costumam ser baseadas em vários tipos de conhecimentos onde, os mais mencionados foram: livros, revistas e artigos científicos (28%); conhecimento popular (28%); experiência profissional/vivência (15%). O conhecimento adquirido na universidade representou 9% e a formação continuada 7%. Observou-se que 79% das unidades distribuem fitoterápicos industrializados. Apenas 14% das unidades desenvolvem campanhas educativas para uso adequado da fitoterapia. CONCLUSÃO: Conclui-se que há boa aceitação em relação ao uso da fitoterapia, no entanto, se faz necessário maior divulgação da mesma, pois ainda é pouco o número de profissionais que conhecem as políticas que abordam o assunto. É dada pouca atenção à educação continuada e faz-se necessário a inserção de disciplinas curriculares que tratam do assunto nas instituições de ensino.