Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | IMPLEMENTANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
||||||
| A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a dinâmica das ações sistematizadas e interrelacionadas, que viabiliza a organização da assistência de enfermagem. Representa uma abordagem ética e humanizada, dirigida à resolução de problemas, atendendo às necessidades de cuidados de saúde do paciente. No Brasil é uma atividade regulamentada pela Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, constituindo uma ferramenta de trabalho do enfermeiro. Sendo o enfermeiro um profissional que detém um saber teórico e prático, o seu processo de formação acadêmica deve passar, obrigatoriamente, pelo ensino teórico e das habilidades práticas necessárias à sua formação, o que ocorrerá nos campos de estágios. Este estudo tem por objetivo relatar a experiência dos graduandos de enfermagem sobre a implementação da sistematização da assistência de enfermagem. Trata-se de relato de experiência de discentes do VI período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri, referente a experiências vivenciadas em estágios curriculares da disciplina de Semiologia e Enfermagem no Processo de Cuidar I, realizada em hospitais situados na Região do Cariri, Ceará. O acadêmico de enfermagem, em seu primeiro contato com o paciente, sente-se temeroso, ansioso e inseguro e ao mesmo tempo, disposto a ajudar e ser útil a um cliente que precisa de seus cuidados. Nesta perspectiva, a utilização do processo de enfermagem permite a vinculação da teoria à prática, promovendo um cuidado holístico ao paciente. Quando se observa o cliente, e não apenas a sua doença, pode-se aproximar de suas emoções, seus medos, angústias e suas reais necessidades, conhecer seus hábitos e referências, individualizando o cuidado. Os docentes que estimulam os alunos a implementarem o raciocínio clínico e diagnóstico os quais competem ao enfermeiro para a execução do seu processo de trabalho, favorece o aprendizado. Como dificuldades vivenciadas destacamos a inexperiência clínica, o estabelecimento da comunicação efetiva com o cliente e a execução das etapas do raciocínio diagnóstico. Embora haja um movimento em direção à SAE, nem todos os profissionais estão mobilizados para sua implementação, principalmente em função da formação que tiveram enquanto acadêmicos. Não obstante, temos convicção de que a transformação da prática profissional e dos modelos assistenciais tem grande dependência do direcionamento que as universidades dão à formação dos profissionais de saúde. | ||||||