Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM HEMODIÁLISE: UMA REVISÃO DE LITERATURA | ||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||||
| Área | Vulnerabilidade social | ||||
| Tipo | Monografia | ||||
Resumo |
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| O modelo da organização social moderna, bem como suas relações de dominação/exploração e o aumento da expectativa de vida contribuem significativamente para a prevalência de patologias crônico-degenerativas como a Insuficiência Renal Crônica (IRC) no Brasil. Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Nefrologia (2011) estima-se que 90 mil brasileiros realizam algum tipo de tratamento dialítico. Nesse ínterim, a hemodiálise é um dos procedimentos mais utilizados nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica e a enfermagem tem um papel fundamental para o usuário que se encontra em tratamento hemodiálico, envolvendo assim a prevenção das doenças e de possíveis complicações durante o procedimento, identificação das necessidades de saúde dos pacientes e familiares, orientações contínuas, acompanhamento e realização de procedimentos técnicos, proporcionando apoio emocional nos momentos de crise e observações contínuas do indivíduo. Nesse contexto, apresentamos enquanto objetivo da pesquisa compreender como a Sistematização da Assistência de Enfermagem pode se configurar nos espaços de hemodiálise. Trata-se de uma revisão de literatura realizada através da pesquisa bibliográfica em artigos científicos, web sites, revistas e livros. Foram utilizadas as bases de dados do LILACS, BDENF, ADOLEC, SCIELO, publicados entre os anos 2000 e 2011, com os seguintes descritores: Insuficiência renal crônica, hemodiálise e assistência de enfermagem. Quanto à bibliografia impressa, priorizamos os livros: Manual de Diálise (2003); Aplicação do Processo de Enfermagem (2010); Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE (2008). Após a análise dos estudos foi possível perceber que o/a enfermeiro/a deve implementar a SAE na hemodiálise, pois trata-se de uma ferramenta que possibilita a utilização de uma escuta qualificada, de um exame físico que previna complicações, de um plano de ação diferenciado para cada indivíduo a partir dos diagnósticos de enfermagem, de avaliações contínuas da assistência transdiciplinar, e de registros que podem melhorar a comunicação entre a equipe. Além disso, a SAE possibilita o fortalecimento da educação ao portador IRC, planejando as intervenções educativas junto ao sujeito e a família, perante as avaliações realizadas. Concluiu-se que o papel do enfermeiro é essencial na assistência de enfermagem ao paciente dialítico e que a SAE pode se constituir em um diferencial para a obtenção de segurança e qualidade do trabalho prestado. | |||||