Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AS ATRIBUIÇÕES LEGAIS DOS ENFERMEIROS NO CUIDADO COM FERIDAS
Autores
GUILHERME GOMES SILVA (Relator)
ALINE NUNES DA SILVA
MARCOS DE PAIVA DIAS
RICARDO GONÇALVES DE HOLANDA
PAULO HENRIQUE GERALDO DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A prática de cuidados a pacientes portadores de feridas é uma especialidade dentro da enfermagem, reconhecida pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Dermatológica (SOBEND) e Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e, ao mesmo tempo é um desafio que requer conhecimento específico, habilidade e abordagem holística. Com o passar dos anos os enfermeiros estão identificando gradualmente, e organizando uma abordagem sistemática e terapêutica para a pele e cuidados com feridas, alcançando uma autonomia para a profissão nesta área, e para tal é fundamental conhecer a legislação no que tange as atribuições do enfermeiro no cuidado com feridas. Objetivo: Tem-se como objetivo geral descrever as atribuições legais do Enfermeiro no tratamento de feridas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando artigos científicos no período de 2001 a 2011. Foi utilizada a base de dados LILACS. Utilizando os descritores feridas e legislação de enfermagem foram encontrados dois artigos. Já utilizando os descritores feridas, legislação de enfermagem e atribuições de enfermagem foi encontrado um artigo. Resultados: Segundo a Deliberação Coren-MG 65/00 dispõe sobre as competências dos profissionais de enfermagem na prevenção e tratamento das lesões cutâneas. Avaliação do portador da lesão; Avaliação da lesão; Classificação da Lesão. Entre as atribuições do enfermeiro, observa-se que, em relação ao tratamento de lesões de pele, o profissional como executor ou supervisor dos cuidados baseia-se em conhecimentos obtidos no decorrer de sua formação e durante sua incessante busca por atualização. Entretanto, nem sempre este fato assegura ao profissional a tomada de decisão, e, neste sentido, um instrumento de apoio a que o profissional pode recorrer é a legislação da classe. No entanto, estudo demonstra a escassez de legislação sobre o tema. Na busca de preencher esta lacuna, algumas instituições oferecem ao profissional o suporte para a atuação através de protocolos, normas e rotinas, mas ainda não é o suficiente para objetivar, otimizar e padronizar esse procedimento. Conclusão: torna-se difícil descrever através da literatura as atribuições legais do enfermeiro no tratamento de feridas, pois se observou que existem poucos estudos e artigos e resoluções na legislação que abordam a temática. Dessa forma são necessários mais estudo referente ao assunto.