Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título LEISHMANIOSE TEGUMENTAR: REVISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM IDOSOS- VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE
Autores
GEYSLANE PEREIRA DE MELO (Relator)
EMÍLIA NATALI CRUZ DUARTE
HALANE DE SOUSA PATRIOTA
NATALIANE MARQUES DE VASCONCELOS
MARIA MARIANA BARROS MELO DA SILVEIRA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Apontada como integrante do grupo das doenças negligencias, a Leishmaniose Tegumentar, ganha espaço de discussões não somente pelos importantes prejuízos estético - funcionais, mas também pelo novo padrão de distribuição espacial dos casos, bem como os padrões populacional que tem afetado, chamando atenção a faixa etária de idosos (60 anos ou mais). Por se tratar de um grupo etário mais suscetível, devido a diversas transformações naturais e progressivas provocadas pela idade, as pessoas da terceira idade acabam por possuir mais chances de adquirir doenças parasitárias quando comparadas a outras faixas etárias. Nesse contexto dados do SINAN vem apontando crescimento de idosos afetados pela Leishmaniose Tegumentar, patologia infecciosa e não contagiosa que acomete pele e mucosas (onde inicialmente observa-se o surgimento de pápulas podendo evoluir até úlceras com fundo granuloso e bordas infiltradas em molduras) e que possui como principal vetor o mosquito palha (gênero Lutzomyia). Objetivo: Traçar um perfil demográfico e epidemiológico dos idosos portadores da Leishmaniose Tegumentar na cidade de Vitória de Santo Antão, no estado de Pernambuco. Metodologia: Foi utilizado o Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), como base de dados, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011. Analisando as variáveis como idade, sexo, forma clínica, zona de residência, critério de configuração e evolução da doença. Resultados: Durante período foram notificados 158 casos de Leishmaniose Tegumentar onde 16,42% eram em idosos de 60 anos em diante, destes 65,38% eram do sexo masculino; 100% da forma clínica forma cutânea; 53,84% moradores da zona rural; no critério de configuração o clínico epidemiológico foi o mais usado com 93,13% e com relação à evolução do caso 92,15% foram curados. Conclusão: Percebe-se com isso a importância de se criar estratégias de políticas integrativas como campanhas, projetos e programas no intuito de controlar essa patologia, inclusive desse grupo etário, pois apresentam mais fragilidades podendo gerar uma gravidade maior das lesões e riscos de agravamento.