Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA SOBRE OS FATORES DE RISCOS EM MULHERES DO MUNICÍPIO DE FLORIANO - PI
Autores
PHELLYPE KAYYAÃ DA LUZ (Relator)
ALLAMY DANILO MOURA E SILVA
GEOVANNY GUILHERME BEZERRA MAGALHÃES
MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO CARVALHO SILVA
IZABEL CRISTINA FALCÃO JUVENAL BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A neoplasia mamária é a mais frequente entre as mulheres e corresponde a principal causa de óbitos por câncer nesse grupo populacional constituindo dessa forma, um importante problema de saúde pública no Brasil. Verificar o grau de conhecimento dos fatores desencadeadores do câncer de mama em mulheres do município de Floriano. Trata-se de uma pesquisa ação de abordagem quantitativa realizada com 34 mulheres em idade fértil em duas Unidades Básicas de Saúde, do município de Floriano Piauí. Para a análise de conhecimento, fez-se uma escala que mensurava o nível de conhecimento em 04 graus: Para conhecimento ruim, (não conhece nenhum fator) atribui-se 02 pontos; insuficiente, (conhece apenas 01 fator) 03 pontos; bom, (mais de 01 menor ou igual a 03) 05 pontos; ótimo, (mais de 03 fatores) 10 pontos. Para análise de prática adequada considerou-se 04 níveis de escore: execução de práticas ruins, (executam fatores de risco intrínseco e extrínseco) 02 pontos; execução de práticas insuficientes, (apenas extrínsecos) 05 pontos; execução de práticas boas, (apenas intrínsecos) 03 pontos; executam práticas ótimas, (não executam nenhum fator de risco)10 pontos. Logo, quanto menor os escores piores os conhecimentos e as práticas. Cabe ressaltar, que o projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal do Piauí sob o número de protocolo, 0214.0.045.000-11. Observou-se que 38,3% mencionaram algum fator desencadeador do câncer de mama, 32,4% acertaram o fator mencionado, destes 14,7% mencionaram apenas 1 fator (alimentação inadequada); 17,6% conhecem acima de 1 e menos ou igual a 3 fatores (alimentação inadequada, alcoolismo e tabagismo); não houve quem mencionasse mais de 03 fatores. Concernente à prática, 17,0% tem prática ruim (alimentação inadequada, ingerem álcool, são tabagistas e possuem histórico familiar e idade de risco); 76,5% tem prática insuficiente (ingesta rotineira de álcool e tabagismo); 52,9% (tem histórico familiar e ou idade acima de 40 anos). Conclui-se que as mulheres que detinham alguma informação, tinham em baixo escore e foram classificadas em detentoras de conhecimento insuficiente e ruim. As práticas mais acometidas foram de cunho grave não havendo ótimas práticas no estudo em questão. Sugere-se a necessidade de maior empenho por parte dos profissionais de saúde no sentido de oferecer informação para orientação de uma prática adequada.