Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DE QUEDAS NA TERCEIRA IDADE: UMA REVISÃO
Autores
FABIOLA UINDAIARA OLIVEIRA BARRETO FONSECA (Relator)
ANA KLISSE SILVA ARAÚJO
JOSIVANE MOURA ROCHA MARQUES
MARIA CLARA BATISTA ROCHA VIANA
LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA5
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O número de quedas em pessoas na terceira idade é comum e aumenta concomitantemente com a idade em ambos os sexos. Os principais fatores que predispõem estão relacionados às alterações fisiológicas do processo de envelhecimento, a algum tipo de patologia específica, a medicamentos e principalmente ao ambiente em que o idoso interage em sua casa, locais públicos, transporte coletivo, dentre outros. OBJETIVOS: Identificar a prevalência de quedas em idosos, os principais fatores e suas consequências. METODOLOGIA: Estudo do tipo bibliográfico realizado por meio da leitura das publicações contidas na base de dados do LILACS, no período de abril a maio de 2012. Como descritores, foram utilizados os termos saúde do idoso, queda e fratura, no limite de ano de 2006 a 2012, incluindo-se na amostra somente artigos originais. Foram encontradas 40 publicações, sendo excluídas aquelas que não estavam disponíveis online e teses. Ao final, a amostra contabilizou 18 estudos. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa indicam que a prevalência de quedas em idosos ocorre na faixa etária dos 65 aos 70 anos, tendo a maior ocorrência no sexo masculino. Sendo a fratura, a ocorrência mais comum como resultado dessas quedas, e segundo os artigos lidos as fraturas em membros inferiores são os de maior prevalência. Já em relação aos fatores de riscos para quedas, foram encontrados relatos de dificuldade motora em membros inferiores (90%), déficit visual (81,1%), uso de três ou mais medicamentos (59,7%), suspeita de depressão (37,9%), falta de equilíbrio em apoio unipodal (37,9%) e altura do passo anormalmente diminuída (32,6%) sendo estes mais ocorrentes. CONCLUSÃO: Levando em consideração os achados, conclui-se a importância do conhecimento sobre o processo de envelhecimento e sua relevância em todas as áreas de atuação, a fim de garantir uma assistência de qualidade à saúde do idoso e estar apto a fornecer orientações adequadas a quem está mais próximo dessa faixa etária.