Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título AUTISMO: CONHECIMENTO DA ENFERMAGEM SOBRE SINAIS E SINTOMAS
Autores
NAYLANE SOUSA PINHEIRO (Relator)
HISLA SILVA DO NASCIMENTO
JULIANA MARIA CAETANO NOGUEIRA
LEONNARDO GUALBERTO PASSOS REGO
ANA KARLA DE SOUSA OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O autismo tem sido objeto de estudo á pouco mais de seis décadas, sendo definido como um transtorno que promove alterações na comunicação, interação social e comportamento. Embora apresente diagnóstico difícil, basicamente clínico, já tem sido possível compreender que quanto mais precocemente forem identificados os principais sinais e sintomas, mais rápido se chegará a um tratamento adequado, melhorando assim a qualidade de vida destes sujeitos. OBJETIVO: Identificar, na literatura científica nacional, os principais sinais e sintomas do autismo e quais o conhecimento da enfermagem sobre esses sinais e sintomas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, onde foram consultadas as bases de dados SCIELO e BDENF, buscando artigos publicados em periódicos no período de 2003-2011, onde foram analisados dezoito artigos, oito dos quais foram excluídos por não contemplar o tema em estudo da pesquisa; Utilizaram-se como descritores: autismo infantil, desenvolvimento infantil, diagnóstico precoce. RESULTADOS: Podendo mencionar que um dos autores cita que o diagnóstico desse transtorno está sendo realizado após a idade preconizada e que os primeiros sinais característicos são percebidos pela família, principalmente, pela mãe. Sintomas estes mais comuns e de fácil identificação sendo estes: raiva, agitação, agressividade, auto-agressão. Segundo os artigos analisados, a equipe de enfermagem, apesar de já ter ouvido falar ou conhecer um pouco sobre o autismo, necessita de um melhor treinamento para identificar os principais sinais e sintomas, mesmo conhecendo alguns destes. Tendo como principais problemas para não detecção precoce do autismo a falta de conhecimento, o desinteresse do profissional sobre a importância da síndrome e o medo da abordagem junto aos pais. CONCLUSÃO: Evidenciou-se uma carência de estudos na área de assistência de enfermagem ao individuo autista. Necessitando assim, de maiores estudos a respeito da doença para que os profissionais consigam chegar ao diagnóstico precoce, oferecendo a criança autista e aos seus familiares uma melhor qualidade de vida. Os profissionais não estão capacitados para um acompanhamento do desenvolvimento infantil, o que não permitira diagnóstico precoce, não minimizando, assim os efeitos negativos, presente e futuros do autismo.