Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES SOBRE AS MAIORES DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MÃE DE CRIANÇA AUTISTA | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: O autismo é uma síndrome definida por alterações presentes em idade bastante precoce, geralmente antes dos três anos de idade. Podendo apresentar uma invariância de hábitos e comportamentos repetitivos, exigindo uma dedicação quase exclusiva dos seus familiares, principalmente dos pais. OBJETIVO: Avaliar em periódicos científicos as principais dificuldades enfreadas pela mãe de crianças autista. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, onde foram consultadas as bases de dados BIREME e BDENF, buscando artigos publicados em periódicos no período de 2003-2011 que tratem sobre autismo infantil, família, qualidade de vida. RESULTADOS: Segundo os artigos pesquisados as maiores dificuldade enfrentadas pelas mães de crianças autistas é a dedicação exclusiva ao filho. Essas mães acabam por perder as características do seu cotidiano e acabam assumindo o cotidiano do seu filho, dessa forma acabar por fechar as possibilidades que a vida pode oferecer a essa mãe. Tendo uma rotina diária de cuidados domésticos, cuidados familiares e cuidado pessoal priorizando o cuidado da criança portadora de autismo, fazendo com que ocorra um acúmulo de tarefas, que acabam por contribuir para afastamento de seus sonhos. Outros autores relatam que as maiores dificuldade que mães relatam é a difícil comunicação com seu filho, a ausência e falta muitas vezes de carinho, o preconceito e o não conhecimento das outras pessoas sobre o autismo. Porém, quando assumem sua condição de ser mãe de criança autista, elas acabam por compreenderem como ser capaz de lutar por uma melhor qualidade de vida, sem queixas, com paciência, mas demonstrando certa preocupação com a criança. CONCLUSÃO: Evidenciou- se que mães de criança autistas vivenciam um estresse, por muitas vezes não ter mais a vida que tinha antes do seu filho e por este necessitar de uma dedicação exclusiva. Percebendo isso a enfermagem não deve voltar-se apenas para criança com a síndrome mais também para mãe desta criança. Assim o papel do enfermeiro é de total relevância no cuidado das mães de crianças autista e para se chegar até ter uma melhor qualidade de vida na família desta criança. | ||||||