Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Autores
RAQUEL SOUZA DA SILVA (Relator)
RAQUEL SOUZA DA SILVA
RAFAEL CLEISON SILVA DOS SANTOS
KYLVIA MICHELLINY SOUSA BEZERRA MARTINS
OLINDA CONSUELO LIMA ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
A obesidade é uma doença crônica que afeta um número cada vez maior de indivíduos por todo o mundo com um aumento significativo de morbimortalidade. O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida é indicado em decorrência da ineficácia do tratamento não cirúrgico e pelo elevado risco de vida de uma obesidade clinicamente severa não tratada. A eficácia e segurança destes procedimentos cirúrgicos demonstram aumentar a longevidade e a qualidade de vida dos obesos. A obesidade aumenta o risco e a gravidade das complicações associadas à cirurgia. Ademais, pode ser difícil cuidar do doente obeso por causa do seu peso adicional, risco de hipoventilação e complicações pós-operatórias. Este trabalho tem como objetivo descrever a prevalência das complicações pós-operatórias nos pacientes atendidos no HCAL, na cidade de Macapá, Amapá, no período de 2006 a 2008. Trata-se de um estudo documental, com dados levantados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do HCAL. Os resultados apontam que o perfil dos pacientes selecionados é de mulheres (68,4%), com idade média de 41,6 anos, sendo a mínima 19 anos e a máxima 55 anos, não havendo relação da idade com as complicações pós-operatórias. Toda a amostra era obesa mórbida, com Índice de Massa Corporal acima de 40 Kg/m². O tempo médio de permanência hospitalar dos pacientes que apresentaram intercorrências imediatas a cirurgia foi de 7 dias, nas complicações tardias a média foi de 60 a 90 dias. As complicações prevaleceram em 10,5% dos clientes e o abscesso de parede abdominal foi consequência das infecções do sítio cirúrgico. Conclui-se que apesar da gastroplastia ser uma técnica cirúrgica radical com eficácia para a obesidade mórbida, ainda apresenta baixos índices de complicações pós-operatórias, o que não isenta estes pacientes de riscos.