Introdução: O câncer esofágico se trata de um processo neoplásico maligno, pouco comum, porém de elevada letalidade, É o terceiro câncer mais freqüente do aparelho digestório e tem como principais fatores etiológicos o etilismo e o tabagismo, este aumenta a probabilidade de surgimento em 2 a 4 vezes. Associado ao álcool de modo sinérgico destacam-se, também, as deficiências nutricionais, o consumo de alimentos em conservas, agentes infecciosos, fatores sócio-econômicos, más condições de higiene oral, uso crônico de bebidas quentes e a suscetibilidade individual. Dentre os problemas relacionados temos a disfagia, a presença de sangue nos vômitos, o aumento da salivação, a desnutrição e o controle das fístulas traqueoesofágicas. Objetivos: Avaliar estudos relacionados aos cuidados paliativos em pacientes com câncer esofágico. Metodologia: Este estudo se caracteriza por ser uma revisão sistematizada baseada na busca ativa de informações nas bases de dados do Centro Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram utilizados os seguintes descritores: assistência de enfermagem, cuidados paliativos e câncer esofágico, entre os anos de 2008 a 2012, na língua inglesa, portuguesa ou espanhola, sendo selecionados os que estavam com textos completos. Encontrados 59 artigos, com os termos designados, porém, somente 13 contemplavam os critérios de inclusão delimitados. Resultados: As principais práticas ressaltadas pela atuação nas abordagens paliativas pela equipe multiprofissional incluem: estimular a dilatação endoscópica seriada; colocação cirúrgica de gastrostomia ou jejunostomia para hidratação e alimentação; colocação endoscópica de uma endoprótese; oferecer instrumentos de entreterimento para o paciente, tais como leitura, musicoterapia, entre outros; administração de medicamentos os quais diminuam efeitos desconfortáveis, conforme prescrição médica; higiene corporal; oferecer o máximo de conforto e proteção ao cliente. Conclusão: O tratamento paliativo é opção de gestão realista para a maioria dos pacientes, a fim de oferecer ao cliente um nível elevado de qualidade da assistência nos momentos finais de sua vida. |