Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CARACTERIZAÇÃO DAS HOSPITALIZAÇÕES DE CRIANÇAS POR CAUSAS EXTERNAS
Autores
LUISA HELENA DE OLIVEIRA LIMA (Relator)
NAIRA LÍGIA DE ARAÚJO
LUIS FERNANDO BESERRA MAGALHÃES
MARGARETH DE OLIVEIRA HOLANDA BEZERRA
ROUSLANNY KELLY CIPRIANO DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As causas externas compreendem os acidentes e as violências e ocupam lugar de destaque no perfil da mortalidade crianças, constituindo assim, um importante problema de saúde pública. No Brasil, segundo dados do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde no ano de 2010 as causas externas foram responsáveis por 89.650 internações de crianças de 0 a 9 anos. OBJETIVO: Investigar o perfil epidemiológico das hospitalizações por causas externas em crianças de 0 a 9 anos no ano de 2011. METODOLOGIA: Pesquisa retrospectiva realizada em um hospital público de Picos – PI. A coleta de dados foi realizada por meio de dados secundários armazenados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do referido hospital, selecionando-se todos os atendimentos por causas externas prestados a crianças no ano de 2011. Para este trabalho utilizou-se a classificação de causas externas contida no capítulo XX da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, décima revisão (CID-10). RESULTADOS: A amostra incluiu 99 crianças, que apresentaram uma mediana de idade de 60 meses (+34,48552), havendo uma prevalência do gênero masculino (68,7%). As quedas foram responsáveis por 36,4% das hospitalizações, seguidas por acidentes de transporte (23,2%) e envenenamento acidental por exposição a substâncias nocivas (17,2%). As hospitalizações totalizaram 209 dias de internação, com tempo de permanência hospitalar médio de 2 dias por paciente. Não houve nenhum óbito. CONCLUSÃO: Diante desse contexto percebe-se a necessidade da adoção de ações preventivas junto aos profissionais de saúde, criança, família, comunidade e sociedade em geral, com o intuito de alertar os riscos e permitir a adoção de comportamentos seguros em relação ao ambiente doméstico e à fase de desenvolvimento da criança.