Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASPECTOS EMOCIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DIANTE O PACIENTE TERMINAL
Autores
JANAÍNA ARAÚJO BATISTA (Relator)
ELIZIANE KLÍCIA DA FONSECA RODRIGUES
JOCELLY DE ARAÚJO FERREIRA
JOSÉ WÁGNER DANTAS DA SILVA
LUANA DE MEDEIROS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Embora as pessoas costumem dizer "que a morte faz parte da vida ou que desta vida a única coisa da qual se tem certeza é que vamos morrer”, o desejo pela morte não é algo comum. Ocorre uma mudança nesse cenário, quando surge algum tipo de doença com poucas perspectivas de cura. Nesses casos, o paciente, seus familiares e os profissionais de saúde, enfrentam diversas dificuldades, as quais incluem desde situações de medo, ansiedade, dúvidas, até longos e dolorosos processos de tratamentos. Há situações em que, a despeito de todo o esforço da equipe de saúde, o paciente morre, e isso passa a ser vivenciado como frustação intensa, por parte dos profissionais, que sentem não ter sido capazes de salvar a vida que lhes foi confiada, podendo despertar sentimentos como impotência ou culpa, pois a pessoa acredita que não tratou o outro da melhor forma possível e com isso não evitou a sua morte. Discorre sobre as principais emoções que os profissionais de enfermagem expressam diante do paciente terminal. Utilizou-se como metodologia a revisão sistemática da literatura, consultou-se as seguintes fontes: livros e periódicos científicos oriundos das bases de dados LILACS e SCIELO compreendendo aos anos de 2006 à 2012,como descritores da pesquisa empregou-se: paciente terminal, enfermagem e morte. A partir das palavras-chaves supracitadas, encontrou-se 12 artigos científicos a cerca da temática estudada, porém, apenas 05 deles foram utilizados para construção do presente trabalho. Os resultados certificaram as dificuldades por parte da enfermagem em conviver com pacientes terminais, bem como em defini-los como tais e comunicar aos mesmos a sua condição. Assim, atuar junto ao paciente terminal é sentir-se em uma batalha, na qual a luta sempre foi uma tarefa exaustiva, em que as derrotas acontecem; no entanto, admitir a inexistência de um tratamento eficaz ao restabelecimento da saúde do paciente, repercutiria na sensação de incapacidade por parte da equipe de enfermagem, que estão expostos á fatores de risco para possíveis transtornos psicológicos. Perante constantes situações de perda é exigido dos profissionais, um melhor preparo emocional para lidar com o sofrimento, a tristeza e a tensão decorrentes das doenças e situações de morte. Percebe-se a intensa necessidade da realização de trabalhos que ofertem as equipes de saúde um espaço de reflexão e de entendimento, propiciando a continência das emoções suscitadas pela equipe de saúde em presença da situação da morte.