Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | O TDO COMO FACILITADOR DA CURA EM PORTADORES DE TUBERCULOSE EM UM CENTRO DE SAÚDE ESCOLA DE BELÉM | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO:A Estratégia DOTS (Directly Observed Treatment Short-Course segundo Muniz (1999) é um corpo de medidas que formam os cinco pilares definidos pela OMS: detecção dos casos por microscopia, tratamento diretamente observado e monitorado, provisão regular das drogas, sistema eficiente de registro de dados e compromisso político no controle da Tuberculose. Segundo Ruffino Netto (2007) no ano de 1997 foi introduzido oficialmente no Brasil o componente TDO (Tratamento Diretamente Observado), que consiste na administração direta do medicamento por uma segunda pessoa. OBJETIVOS: Analisar o Tratamento Diretamente Observado como elemento facilitador da cura em portadores de Tuberculose em um Centro de Saúde Escola de Belém METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizada uma entrevista do tipo aberta semi-estruturada.com 8 (oito) usuários portadores de Tuberculose em TDO.RESULTADOS: A informações obtidas foram categorizadas em: 1) Qualidade de vida: os benefícios e mudanças advindas do tratamento subdividida em Benefícios e Mudanças e 2) O papel do tratamento diretamente observado: elemento facilitador da cura subdivida em Orientações e Incentivos. Em relação aos benefícios, os usuários relacionavam principalmente ao aumento de disposição e diminuição do cansaço trazido pela doença. As mudanças estão sempre relacionadas à melhora dos sintomas principalmente no início do tratamento, na fase de ataque. Observamos também como o TDO atua para o não-abandono o tratamento através das orientações reforçadas cotidianamente sobre as reações adversas das medicações e quanto à necessidade de terminar o tratamento. O TDO possui incentivos que se dão através da concessão de recursos utilizados para ajudar no tratamento do paciente, tais qual lanche, auxílio alimentação e facilitadores (vale transporte) recomendados como motivação para o TDO. CONCLUSÃO: Concluímos então que o TDO, não abrange apenas o objetivo da deglutição dos medicamentos, e sim, possui a necessidade da construção de um vínculo amplo entre o doente e o profissional de saúde, ele trouxe consigo uma visão até então negligenciada pelos profissionais atuantes no tratamento da TB, uma visão mais humanizada e voltada não somente para a doença e o tratamento da mesma, mas para o paciente como um todo. Evitando o abandono do tratamento o TDO contribuiu consideravelmente para o aumento da taxa de cura da TB, tornando-o um fator viável para o combate à doença. | ||||||