Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título FATORES DETERMINANTES DA ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS
Autores
NATALIANE MARQUES DE VASCONCELOS (Relator)
LIANDRA ROBERTA PINHO DA CUNHA COUTINHO
MARIANA RAYANE EMIDIO BEZERRA
HALANE DE SOUSA PATRIOTA
VIVIAN OLIVEIRA DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde, 30% da população mundial é anêmica, prevalecendo entre as crianças. São várias as causas de anemia, sendo a por deficiência de ferro a mais prevalente mundialmente. Caracteriza-se pela diminuição ou ausência das reservas de ferro, baixa concentração férrica no soro, fraca saturação de transferrina, concentração escassa de hemoglobina e redução do hematócrito. OBJETIVO: Refletir sobre os fatores associados e o diagnóstico precoce interferindo no curso natural da doença. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico a cerca dos fatores que determinam a anemia ferropriva no público infantil. RESULTADO: As anemias carenciais ocorrem por deficiência da produção de eritrócitos, devido à falta de elementos essenciais para sua formação e diferenciação. Os principais fatores são a deficiência de ferro, de vitamina B12 e de ácido fólico. A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia no mundo, constituindo-se a carência nutricional de maior abrangência, afetando principalmente as crianças. A redução da concentração de hemoglobina comprometendo o transporte de oxigênio tem como principais sinais e sintomas as alterações da pele e das mucosas, alterações gastrintestinais, fadiga, fraqueza, palpitação, redução da função cognitiva, do crescimento e do desenvolvimento psicomotor, além de afetar a termorregulação e a imunidade da criança. As principais causas de deficiência de ferro são a depleção dos estoques de ferro no nascimento, o decréscimo da sua ingestão, o aumento das perdas de ferro orgânico, a redução na sua absorção e o aumento da demanda. Múltiplos são os fatores do seu aparecimento, tendo sua origem em um contexto amplo, no qual a sua ocorrência está determinada não só pelos fatores biológicos, como também pelas condições socioeconômicas e culturais. Para minimização dessa prevalência, se faz necessário uma assistência pré-natal eficiente no sentido de evitar e corrigir os principais problemas que podem desencadear o baixo peso ao nascer e a prematuridade (fatores de risco para a anemia). Da mesma maneira o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança, com a devida orientação sobre aleitamento materno e alimentação complementar, pode diminuir consideravelmente o risco da anemia carencial. CONCLUSÃO: Com base nos dados, considera-se que a população infantil é o grupo de maior risco a anemia carencial, sendo necessária a priorização deste público na estrutura dos programas de saúde pública.