Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: DESAFIO PARA A ENFERMAGEM
Autores
LUIZ ALVES MORAIS FILHO (Relator)
CRISTIANE DA SILVA RAMOS MARINHO
VÂNIA MARLI SCHUBERT BACKES
JUSSARA GUE MARTINI
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Educação Permanente em Saúde (EPS) é um processo educativo formal ou informal, dinâmico, dialógico e permanente que visa à transformação do trabalho na área da saúde, estimulando a atuação crítica, reflexiva, compromissada e tecnicamente eficiente, buscando superar as deformações e deficiências na formação dos trabalhadores da saúde. Seu objeto de discussão é a realidade local. Parte, portanto, da reflexão do que está acontecendo no serviço e do que precisa ser melhorado. Para isso, se faz necessário, criar no próprio serviço, um espaço para pensar o fazer no trabalho. Objetivo: relatar a experiência de um projeto de educação permanente com a equipe de enfermagem dos serviços de urgência de três hospitais com foco na apresentação das dificuldades e desafios desse processo. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca de um projeto de extensão do curso Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA), aprovado pela Pró-reitoria de Extensão PROEX/UFRN sob código: PJ 106-2011. Esse projeto, foi desenvolvido por 14 professores e seis alunos do curso de graduação em enfermagem da FACISA/UFRN, tendo como cenário três serviços de urgência que são campo de estágio para o curso de enfermagem da UFRN/FACISA em três cidades do Rio Grande do Norte. As atividades foram desenvolvidas, em 2011, nos referidos serviços de urgência, seguindo um cronograma de temas previamente estabelecido pelos profissionais, com encontros mensais por instituição com duração variando de 30 a 120 minutos por encontro. Resultados: os principais desafios e dificuldades encontrados foram: a criação de um Núcleo de Educação Permanente funcionando sistematicamente com a equipe do próprio serviço; a sensibilização da equipe em participar dos encontros; a regularidade dos encontros, assim como, o uso de metodologias ativas. Entretanto, o grande desafio é transformar as práticas de saúde. Conclusão: entendemos que a EPS é um processo longo, que requer muita sensibilização, em primeiro lugar dos profissionais que já estão nos serviços, assim como dos futuros profissionais, já durante a formação, e não menos importantes, dos vários atores envolvidos. Diante das dificuldades, se torna um desafio. Portanto, como desafio deve ser enfrentado. Enfrentado como uma política de cada serviço, como um desafio coletivo, com articulação e apoio dos demais seguimentos.