Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DOAÇÃO DE SANGUE EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE QUIXADÁ - CEARÁ
Autores
ANA CLAUDIA DE SOUSA FREIRE (Relator)
HÉRICA CRISTINA ALVES DE VASCONCELOS
MAURICÉLIA FERREIRA NOBRE
WESLEY SOARES DE MELO
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Monografia

Resumo
O papel do sangue na homeostasia corpórea é tão importante, que uma perda maior de 30% do seu volume total leva o ser humano à morte caso não seja feita a reposição. Para isto, faz-se necessário que a população em geral supra os estoques de sangue dos hemocentros através de doações frequentes. Dessa forma, o presente estudo tem o objetivo de identificar os acadêmicos de enfermagem doadores de sangue, apresentando seu perfil sociodemográfico e de doação. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em uma instituição de ensino superior privada localizada no município de Quixadá-Ceará. Participaram do estudo 232 acadêmicos do curso de graduação em enfermagem. A coleta aconteceu em 2011, por meio de um questionário. E a análise estatística foi feita por meio do programa EpiInfo. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão sob número de protocolo 20110089. A maioria dos acadêmicos era do sexo feminino (81,0%); com média de idade de 22,3 anos; 36,2% estavam entre o 1º e o 3º semestres; 65,5% sabiam sua tipagem sanguínea, sendo a maioria pertencente aos grupos A e O (46,1% e 39,5%, respectivamente). Apenas 17,2% dos acadêmicos eram doadores de sangue, sendo que 65% destes iniciaram suas doações após o início do curso de graduação. Entre aqueles que relataram serem doadores, 47,5% o fizeram apenas uma vez. O principal motivo apontado para a doação foi por livre e espontânea vontade (85%). A não doação, por sua vez, relatada por 82,8% dos acadêmicos, foi justificada principalmente devido ao medo e ao fato de nunca terem sido solicitados. A disponibilidade para doar esteve presente em 70,3% dos participantes desde que fossem solicitados. Conforme se percebe, é baixa a frequência de doação de sangue nos acadêmicos de enfermagem investigados. Dessa forma, estratégias de incentivo devem ser feitas para modificar essa realidade.