Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM ÚLCERAS VENOSAS EM UM AMBULATÓRIO DE CLÍNICA CIRÚRGICA DE NATAL/RN
Autores
JÉSSICA DANTAS DE SÁ TINÔCO (Relator)
ANA BEATRIZ DE ALMEIDA MEDEIROS
CAMILA ARAÚJO FLORÊNCIO DE LIMA
ANA LUISA BRANDÃO DE CARVALHO LIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A úlcera venosa (UV) é um problema comum na prática clínica, causa amplo impacto na qualidade de vida do paciente e produz gastos significantes nos serviços de saúde. Inicialmente o diagnóstico clínico é baseado na história e no exame físico. E apesar da grande variedade dos fatores etiológicos o sucesso da abordagem terapêutica está no diagnóstico adequado de sua causa. OBJETIVO: Traçar o perfil clínico dos pacientes com úlceras venosas. METOGOLOGIA: Estudo quantitativo, do tipo transversal e de abordagem descritiva. Realizado em um ambulatório de clínica cirúrgica de um Hospital Universitário, em Natal, RN. A amostra compôs-se por 18 pacientes com UV. A coleta de dados se deu através de um roteiro sistematizado de entrevista e exame físico, no período de fevereiro a março de 2012. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), recebendo o protocolo nº 608/11 CEP/UFRN e o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 0038.0.294.000-11. RESUTADOS: Pôde-se caracterizar o perfil clínico dessa clientela, a partir da coleta de indicadores relevantes à sua identificação. Assim o pulso pedioso apresentou-se regular e forte em 55,6% dos entrevistados e pulso tibial posterior regular e forte em 44,4% destes, o que confirma a etiologia de sua patologia, já que tratando-se de UV todos os pulsos dos membros inferiores devem ser palpáveis. A caracteristica odor fétido esteve presente em 88,9% dos entrevistados, o que sugere uma possível proliferação bacteriana. A deambulação ocorre sem auxílio em 83,3% da clientela, facilitando atingir os benefícios da compressão, por meio desta. O tempo de UV teve média de 6 anos, o que indica um extenso período de troca de curativo, sendo um processo muitas vezes oneroso financeiramente e em relação ao tempo diário gasto, frente a complexidade exigida em algumas modalidades. A pressão arterial braquial teve média de 125 por 85 mmHg, já a média pressão sistólica do tornozelo foi 120 mmHg e o índice tornozelo braquial 0,95 o que comprova mais uma vez sua etiologia venosa. CONCLUSÃO: A partir dos dados obtidos conclui-se que a caracterização do perfil clínico dos portadores de úlcera venosa torna-se relevante frente a necessidade de cuidados direcionados a estes pacientes. Destaca-se o papel da enfermagem nesta assistência, já que há a necessidade de terapêuticas prolongadas e orientações específicas para esta clientela.