Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | EPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO PELA DENGUE EM CAUCAIA | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Introdução: A Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, grave quando se apresenta na forma hemorrágica. É a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de Saúde Pública no mundo, especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti, principal mosquito vetor. É uma doença potencialmente grave e fatal, que acomete o Ceará e o município de Cascavel anualmente, no período das chuvas através de epidemias explosivas. Por isso, é imprescindível que toda a equipe de saúde do município esteja habilitada na assistência clínica. Vale lembrar que o mosquito está cada dia mais resistente e dengue mata, o acometimento da doença esta mais severa, e tem ocorrido com frequência casos de dengue clássica com plaquetopenia severa < 30.000, além disso, têm sido mais frequente casos graves em crianças. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico da dengue no Município de Caucaia nos últimos cinco anos em relação dos casos notificados e dos confirmados. Metodologia: Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa de caráter descritivo, com a utilização de procedimentos estatísticos e epidemiológicos. Realizado no sistema de informação de Agravos e Notificação – Sinan de Caucaia. No período de março à abril de 2012. Resultados: Foram notificados no total de 2302 casos, onde só 944 foram confirmados, sendo que pode observar uma diminuição nas notificações e sendo o ano de 2009 onde foram obitidos um dos melhores índices. Conclusão: A doença evolui de forma endêmica com epidemias explosivas anuais no período das chuvas. As epidemias mais expressivas ocorreram nos anos de 2006 e 2008, sendo que A Variação sazonal da dengue é bastante evidente. Ocorrem casos todos os meses do ano, mas o número de casos começa a subir em janeiro, com o início das chuvas e cresce progressivamente até atingir o pico máximo em abril, geralmente, o mês com maior precipitação pluviométrica. Depois disso a incidência da doença diminui, mas permanece relativamente alta até chegarem os meses mais secos do ano, outubro e novembro. Ocorrem variações de um ano para outro conforme a data de início e término das chuvas e sua intensidade e duração. | ||||||