Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título IMUNIZAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES GRÁVIDAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
MARIA MARTHA DE ARAÚJO MEIRELES LEITE (Relator)
JULIANA OLIVEIRA SOUSA E MENDES
ANGELINE CRISTINA DE ANDRADE GOMES
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O estado vacinal inadequado das adolescentes se constitui em um fator de extremo risco, considerando que é nesta fase da vida que a gravidez indesejada é muito frequente, o que pode trazer drásticas consequências para elas e para o concepto. OBJETIVO: Identificar as vacinas de rotina que compõem o calendário básico de vacinação do adolescente e caracterizar os riscos para a adolescente e o concepto quanto a exposição às doenças evitáveis por imunizantes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, realizado no Scielo no período de janeiro a abril de 2010. DISCUSSÃO: De acordo com o PNI, as vacinas de rotina que compõem o calendário básico de vacinação do adolescente são as que seguem: dupla adulta (contra difteria e tétano), dupla viral (contra sarampo e rubéola) ou tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), contra Hepatite B e antiamarílica (contra a febre amarela). Constatou-se que as adolescentes sabem muito pouco sobre vacinação em geral, apresentam ainda baixos níveis de percepção da suscetibilidade e gravidade das doenças, e adotam comportamento de alto risco de contaminação, tais como atividade sexual sem proteção, uso de piercings e tatuagens e outros. A falta de proteção (vacinação) contra a hepatite B, cuja transmissão é predominantemente sexual implica em riscos de contrair a doença, podendo como consequência se cronificar, ter cirrose ou câncer hepático. No caso das adolescentes grávidas, o filho pode nascer com hepatite B e dentre outros problemas pode vir a óbito ou mesmo nascer morto. Com relação à vacina tríplice viral (VTV), é fundamental que ao engravidar a adolescente esteja protegida, pois a mãe suscetível poderá contrair a doença durante a gestação e expor o concepto à rubéola congênita, cujas consequências são danosas. O recém-nascido com a Síndrome da Rubéola Congênita poderá nascer morto, ou com baixo peso, com glaucoma e catarata, com doença mental, com cardiopatia congênita, além do risco de apresentar diversas mau formações. A dupla bacteriana (dT) objetiva prevenir o tétano neonatal. CONCLUSÃO: Conclui-se a importância de saber que uma simples orientação aos adolescentes sobre a necessidade da imunização não é suficiente. É preciso implementar estratégias de exigência do cumprimento do esquema vacinal.